terça-feira, 14 de outubro de 2014

A criança deve bater de volta quando ocorrem brigas e agressões?

Uma situação relacionada ao tema e sobre a qual eu gostaria de refletir com mais cuidado hoje é a seguinte: frequentemente, pequenos por volta dos 3 ou 4 anos são alvo de repetidas agressões físicas cometidas por algum colega. Para o educador que enfrenta situações como essa, surgem muitas dúvidas e preocupações: “são tão pequenos, serábullying?”, “devo incentivar o agredido a bater de volta?”, “como intervir?”

Pesquisas apontam a ocorrência de bullying a partir dos 4 anos de idade, então ele não pode ser descartado. Entretanto, nossa maior preocupação deve se voltar para a escolha deintervenções construtivas que busquem favorecer o desenvolvimento de atitudes pró-ativas.

Como falamos há algumas semanas, a utilização da força física para resolver problemas entre pares é natural nas crianças menores, mas há grande diferença entre seu uso na busca pela resolução de um conflito e seu uso injustificado, ou seja, sem que haja nenhum disparador.

No primeiro caso, trata-se de uma reação impulsiva utilizada na tentativa de ter uma vontade satisfeita. No segundo, ela se dá pelo simples prazer de causar a dor. Embora de naturezas distintas, ambos os casos merecem muita atenção porque no mínimo, envolvem o sofrimento de alguém, ainda que no segundo possa haver a necessidade da intervenção de outros profissionais para uma avaliação mais detalhada, com orientações específicas para situações de maior gravidade.

Em paralelo com as dificuldades do professor em lidar com tais situações, há também a indignação das famílias dos que são vítimas das agressões. Muitas vezes movidos pela emoção, os pais orientam os pequenos a revidar. E com isso, temos um cenário em que a busca por soluções respeitosas fica comprometido.

A grande questão está em justamente apresentar para as crianças outras possibilidades de se relacionar, principalmente diante das situações de conflito. Permitir que batam de volta?Jamais. Colocar pra pensar? Já sabemos que não resolve, até porque não é coerente com o estágio de desenvolvimento em que estão.

O caminho, insisto, é sempre colocar os envolvidos juntos e estimulá-los a compartilhar os sentimentos. Esse tipo de intervenção auxilia as crianças a reconhecer outras perspectivas além das próprias, a pensar em maneiras alternativas ao invés de bater, e meios de reparar o dano causado. O que deve ficar claro é que todo sentimento pode e deve ser acolhido, ou seja, há permissão para o sentir e o pensar. As ações, entretanto, precisam ser limitadas.

A passagem das reações físicas ao compartilhamento verbal das emoções é um processo que requer tempo. Por isso, ter na sala um boneco do tipo João Bobo, no qual seja possível extravasar a raiva, pode ser proveitoso. E você pode questionar: “Mas isso não incentiva a violência?”. Incentivar a violência é permitir que prevaleça a máxima do “olho por olho, dente por dente”. A sugestão do boneco é uma permissão para a ação simbólica da criança que, certamente, alivia seu mal-estar, podendo socar algo e não alguém.

Utilizar boas intervenções somente na hora do conflito não basta, uma vez que esses momentos se direcionam somente aos envolvidos. Por isso, deve-se implantar um trabalho sistemático que busque prevenir as situações de uso da violência.

Os professores devem propor atividades abrangendo o trabalho de três dimensões das relações interpessoais: a dimensão de si, da relação entre pares e da relação com a autoridade. Isso significa planejar atividades que permitam o reconhecimento dos próprios sentimentos e dos sentimentos do outro frente a uma situação fictícia de conflito, podendo ser uma cena entre pares ou entre a criança e a autoridade (adulto). As propostas do professor devem permitir que os pequenos expressem seus sentimentos.

Existem diversas situações que podem ser utilizadas em sala de aula. Indico algumas obras que podem ser utilizadas como fonte de inspiração. As duas primeiras foram escritas pela pesquisadora Luciene Tognetta: A Construção da Solidariedade e a Educação do Sentimento na Escola e A Formação da Personalidade Ética. Nelas, a autora traz uma variedade de propostas que atendem a diferentes idades e estágios de desenvolvimento. As propostas dela são baseadas no que Genoveva Sastre e Montserrat Moreno defendem na obraResolução de Conflitos e Aprendizagem Emocional. Há também ricas sugestões dadas por Denise Tardelli para um trabalho em que os filmes e desenhos servem de disparadores para ótimos momentos de reflexão e representação de conflitos. Elas estão no livro O Herói em Sala de Aula.

Nossa postura deve buscar influenciar as crianças para o exercício do respeito mútuo e da confiança, princípios morais necessários para a construção de relações justas e socialmente desejáveis. Compartilhar com as famílias esses conhecimentos e princípios é também investir numa parceria necessária para a formação dos pequenos. E você? O que pensa sobre a cultura do “bateu, levou”? Compartilhe conosco sua experiência.


FONTE: Gestão Escolar
http://gestaoescolar.abril.com.br/blogs/aluno-em-foco/2014/09/29/a-crianca-deve-bater-de-volta-quando-ocorrem-brigas-e-agressoes/

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

EDUCAÇÃO & CRIATIVIDADE: Sugestão para sala de aula

EDUCAÇÃO & CRIATIVIDADE: Sugestão para sala de aula: PROJETO SER CRIANÇA PERÍODO: 06 a 10 de outubro/14 HABILIDADES/COMPETÊNCIAS: Desenvolver a coordenação motora; Valorizar as b...

Sugestão para sala de aula

PROJETO SER CRIANÇA

PERÍODO: 06 a 10 de outubro/14

HABILIDADES/COMPETÊNCIAS:

  • Desenvolver a coordenação motora;
  • Valorizar as brincadeiras antigas;
  • Estimular a criatividade e a imaginação;
  • Estimular o raciocínio e a atenção;
  • Comemorar o Dia da Criança.


DESENVOLVIMENTO:

  • Contação de estória: Livro Gigante – A Boneca;
  • Interpretação da estória;
  • Atividades de Língua Portuguesa: a família da letra J, palavras que iniciam com a letra J, ortografia;
  • Atividades de Libras: representar com a mão a letra J, palavras com a letra J;
  • Atividades de Matemática: os numerais de 20 a 30;
  • Atividades de História/Geografia: Dia da Criança; Antigas Brincadeiras;
  • Atividades de Ciências: Os 5 sentidos;
  • Confecção de bonecos com sucata (garrafinhas de iorgute). 
 
RECURSOS:

MATERIAIS: atividade xerocada, livro de atividades IAB, giz de cera, lápis preto, cola branca, papel crepon, tinta guache, cartolina, palito de picolé, lã, cola para isopor, olhinhos, fitilho.
HUMANOS: alunos da turma 1o Período “A”.

CULMINÂNCIA: (10/10/14)
·         Festa alusiva ao Dia da Criança;
Exposição dos trabalhos confeccionados.

Sugestão para sala de aula

PROJETO ECOLÓGICO

PERÍODO: 15 a 22 de setembro/14

HABILIDADES/COMPETÊNCIAS:

  • Despertar a consciência ecológica;
  • Valorizar o meio ambiente;
  • Estimular a criatividade e a imaginação;
  • Desenvolver o raciocínio e a atenção;
  • Comemorar o Dia da Árvore.


DESENVOLVIMENTO:
  • Contação de estória: Grandão, o dragão;
  • Interpretação da estória;
  • Atividades de Língua Portuguesa: a família da letra G, palavras que iniciam com a letra G, ortografia;
  • Atividades de Libras: representar com a mão a letra G, palavras com a letra G;
  • Atividades de Matemática: os numerais de 1 a 20;
  • Atividades de História/Geografia: Dia da Árvore, os tipos de florestas;  
  • Atividades de Ciências: observar as fases da vida do feijão (semente, embrião, plantinha), confeccionar coletivamente uma árvore.
RECURSOS:


MATERIAIS: atividade xerocada, livro de atividades IAB (semana da botânica), giz de cera, lápis preto, cola branca, papel guache verde, pó de serragem, cartolina, palito de picolé.
HUMANOS: alunos da turma 1o Período “A”.

CULMINÂNCIA: (22/09/14)
·         Socialização em sala de aula das atividades realizadas;
Exposição dos trabalhos confeccionados.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Semana do Folclore Brasileiro



 
 Dia 22 de agosto é comemorado o Dia Nacional do Folclore, mas o que é folclore? A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. Segundo o site Brasil Escola, Entende-se por folclore o conjunto de crenças, lendas, festas, superstições, artes e costumes de um povo. Tal conjunto normalmente é passado de geração a geração por meio dos ensinamentos e da participação real dos festejos e dos costumes. De origem inglesa, o folclore é uma palavra originada pela junção das palavras folk, que significa povo; e lore, que significa sabedoria popular. Formou-se então a palavra folclore que quer dizer sabedoria do povo.


Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".

Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Comadre Florzinha
É uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa possui cabelos compridos e enfeitados com flores coloridas. Vive para proteger a fauna e a flora. Junto com suas irmãs, vivem aplicando sustos e travessuras nos caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.

Bicho Papão
Monstro grande, peludo, feio e comilão que assusta as crianças teimosas e desobedientes durante a noite. De acordo com o folclore, ele fica nos telhados das casas, esperando o momento certo de atacar. Esta lenda foi muito usada pelos pais do passado, como "recurso educativo" para ensinar as crianças, através do medo, a importância de respeitar e obedecer aos pais.
 
 REFERÊNCIAS
www.brasilescola.com/folclore/
http://www.terra.com.br/criancas/especiais/folclore/folclore.htm
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Uma proposta de EA - Conclusão

Considerações Finais

Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, fortalecido na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos e a concentração populacional nas cidades. O desenvolvimento econômico pautado na industrialização ocasionou um verdadeiro massacre ao meio ambiente. A exploração irracional e avassaladora da natureza se alastra pelo mundo. Surge aí a preocupação com o estoque de matéria-prima, busca-se alternativas de como desenvolver e preservar a natureza de modo a manter os recursos naturais disponíveis para as próximas gerações.

Mediante a tais discussões nasce o termo desenvolvimento sustentável e a necessidade de uma compreensão maior de sustentabilidade. Esta implica na necessidade de estabelecer uma limitação quanto às possibilidades de um crescimento desordenado e programar um conjunto de iniciativas que levem em conta a existência de interlocutores e protagonistas sociais relevantes e ativos, por meio de práticas educativas e de um processo de diálogo informado mútuo, o que reforça um sentimento de co-responsabilização e de constituição de valores éticos. Por isso a educação ambiental não deve apenas contemplar o desenvolvimento sustentável e os fatores econômicos, é necessário investir nos sujeitos, na cultura, na história e nos sistemas sociais.

O Brasil possui uma rica discussão sobre as especificidades da Educação na construção da sustentabilidade. A Educação Ambiental assume uma perspectiva ampla, não limitando seu foco à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis.

Além disso, a degradação dos ambientes intensamente urbanizados nos quais se insere a maior parte da população brasileira também é razão de ser deste tema. A fome, a miséria, a injustiça social, a violência e a baixa qualidade de vida de grande parte da população brasileira são fatores fortemente relacionados ao modelo de desenvolvimento e suas implicações.

Algumas concepções teóricas a respeito da Educação Ambiental mostram uma visão transformadora, com grande potencial inovador nos aspectos organizacionais, estruturais, reflexivos e metodológicos na área educacional. Porém, ainda observa-se distanciamentos entre estas propostas e a inserção efetiva no ambiente escolar. Um dos grandes obstáculos para esta concretização é a dificuldade de mudança de padrões já consolidados, tanto em termos de pensamentos, como de estruturas, organizações, valores e hábitos. Para transpor tal obstáculo existente entre um discurso transformador e a efetivação de processos contínuos, participativos e práticos é preciso da criação de novas alternativas. A aproximação entre conhecimentos escolares, científicos e tradicionais, junto a um engajamento efetivo para a solução de problemas ambientais também pode contribuir. Essa proximidade entre escola e saberes tradicionais nos remete a uma nova perspectiva através de um viés ambiental.

A perspectiva ambiental baseia-se num modo de ver o mundo no qual se declaram as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida. À medida que o homem amplia sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos.

Ao se pensar na utilização de espaço deve-se considerar a permacultura, uma proposta de evitar o desperdício e aproveitar todo espaço disponível e seus recursos com o objetivo de se construir ambientes autossuficientes e independentes de produção e vivência em um contexto urbano. Para tanto, vale ressaltar a importância da adoção de novas atitudes, comportamento e pensamentos.

A preocupação com a formação de uma mentalidade sustentável e fornecer as informações necessárias para isso deve iniciar desde a infância. Isso permitirá que num futuro próximo, essas crianças se transformem em multiplicadores e, em um tempo maior, em adultos conscientes e competentes para buscar métodos e modelos de vida que garantam a sustentabilidade de suas comunidades. Ter uma postura ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o meio ambiente no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro do planeta e das próximas gerações.

As práticas pedagógicas ecologicamente sustentáveis nos direcionam para propostas centradas na criticidade e na emancipação dos sujeitos, com vistas à mudança de comportamento e atitudes, ao crescimento da organização social e da participação coletiva. Uma educação identificada com a comunidade do entorno é uma preocupação constante de todos que pretendem tornar as práticas educativas mais realistas e ligadas socialmente.

Pode-se considerar o desenvolvimento da capacidade de propor soluções criativas para problemas coletivos por meio do diálogo um dos grandes resultados positivos dos projetos de educação e sustentabilidade que ocorrem nas escolas públicas.

A proposta apresentada tem como meta o desenho pedagógico que possibilite uma leitura crítica do mundo que passa por um viés ecológico. Por meio do diálogo entre a escola e a comunidade, busca-se extrair elementos que alcancem uma Educação mais reflexiva e propositiva.

Neste sentido, é função da escola, professores e educandos discutir, analisar e refletir sobre as práticas educativas, possibilitando a percepção do saber como algo que é construído por meio de trocas sociais, na vivência entre pessoas com experiências diferentes, aceitando-se contradições e desafios.

O educador necessita mobilizar os alunos com práticas educativas que garantam o estímulo à atividade cultural, social, econômica, física e ambiental. Tais estímulos podem ocorrem de uma forma multidisciplinar, por meio de um projeto único da escola, onde todos possam contribuir, de acordo com sua disciplina, além de envolver a comunidade. Além de trabalhar com projetos para motivar discussões sobre sustentabilidade, o envolvimento do tema pode ser abrangente não só em termos de conservação, reciclagem, poluição, mas como também, em termos de saúde e na área artística. Esse deslocamento do papel do professor estabelece uma relação mais saudável, o que favorece muito o diálogo e a busca conjunta por soluções.

A Educação Ambiental se instaura como uma nova perspectiva da educação. Traz alterações na forma de ensinar e de aprender. A asserção que direciona o paradigma proposto é o diálogo de saberes que possibilita construir espaços de fronteiras; produzir um pensamento crítico, criativo e conciliado com a necessidade de propor alternativas para o futuro, atuando na natureza em uma concepção global, respeitando as diferenças socioculturais.

A escola tem o poder de influenciar e transformar as relações homem-natureza referentes a conceitos da comunidade em que está inserida. A criação de espaços de convivência nas escolas pode representar uma proposta pedagógica que leva em conta os contextos de vivência e convivência de aprendizagens no cotidiano de uma realidade que se abre do local ao global.

O Projeto De Olho no Futuro é um exemplo de que a Educação Ambiental pode ser incorporada a comunidade escolar, de forma a promover um espaço de sensibilização e mobilização social ao mesmo tempo em que busca a formação de cidadãos críticos-reflexivos. Percebe-se que professores e gestores tiveram a sensibilidade de observar o meio ambiente, refletir sobre o mesmo e buscar uma solução. Um ponto fundamental para a sustentabilidade no ambiente escolar é sempre colocar os estudantes como protagonistas desde a elaboração do diagnóstico até a avaliação das ações implantadas, permitindo que conheçam melhor sua escola e sua comunidade. É preciso pensar na relação entre as pessoas, compartilhar oportunidades de conhecimento e discutir sobre o cuidado com o lixo e os problemas da comunidade.

A preocupação com a valorização das culturas locais, o respeito à inúmeras experiências, valores e ideias na edificação de ações para a sustentabilidade podem ser o mecanismo para uma mobilização comunitária. Isso somente é possível quando se estabelece um vínculo entre escola e comunidade do entorno, estreitando laços permitem diagnósticos coletivos, encontros, eventos e efetiva participação na elaboração de propostas de ação.

Apesar da experiência de sucesso a Educação Ambiental enfrenta obstáculos dentro das comunidades escolares. Esses empecilhos se transfiguram em dificuldades a serem superadas para que haja uma continuidade das ações promissoras. Tais ações são necessárias quando há pretensão de continuidade dos trabalhos. As dificuldades sempre existirão, mas é fundamental transpô-las ou minimizá-las como firmar parcerias, motivar a sociedade para uma participação efetiva da comunidade.

No entanto, instituir de fato uma escola voltada ao combate dos múltiplos desafios da sociedade atual requer o enfrentamento das próprias dificuldades colocadas no centro de um sistema de ensino fragmentado, baseado em políticas de educação verticalizadas e de caráter burocrático. Políticas que trazem em sua própria constituição uma série de entraves aos processos e práticas educativas de caráter dialógico, autônomo e democrático, e que se tornam, paradoxalmente, obstáculos ao aprendizado de processos de gestão participativa (JACOBI, TRISTÃO & FRANCO, 2009).

A Escola Municipal Frei Arthur Agostini ainda não é o modelo ideal de aplicabilidade da Educação Ambiental, mas serve de referência para que novas práticas educacionais pautadas nas discussões ambientais sejam colocadas em prática. Não há dúvidas em relação o quanto é fundamental a participação ativa, compromissada e solidária dos agentes educacionais nesse processo. São eles, os grandes facilitadores dos saberes formulados pelos educandos no espaço escolar. Tais agentes também corroboram na identificação dos protagonistas, atores com potencial de liderança e mobilização, em seu meio institucional e na comunidade, compartilhando, então, com o grupo, os conhecimentos adquiridos.

A Educação Ambiental, como visão educacional propulsora de mudanças na comunidade, acaba ficando na dependência destas mesmas transformações para a sua consolidação efetiva, de modo multidisciplinar, prático e participativo nas escolas. Esta reflexão é importante, pois cria a necessidade de um reconhecimento de que a Educação Ambiental traz à tona problemáticas da educação brasileira como o pouco conhecimento do educando sobre o meio em que vive e a débil participação da comunidade no processo de ensino. Traz ainda uma proposta alternativa inovadora, desconhecida ou pouco conhecida no meio educacional.

Diante do exposto, pode-se afirmar que as preocupações socioambientais incorporadas na escola se transfiguraram em estratégias convertidas em espaços de convivência e de formação de conhecimentos sobre aprendizagem social na gestão compartilhada e participativa do contexto socioambiental pertencente a esses sujeitos, resgatando o espírito de comunidade. É uma bússola orientando o caminho a ser seguido para se alcançar patamares ainda mais altos, rumo a prática pedagógica em viés da sustentabilidade ecológica. A prática da sustentabilidade na escola é capaz formar cidadãos responsáveis, que valorizam mais o coletivo e sua comunidade, e os prepara para construir uma sociedade mais sustentável, justa e democrática para todos.

Referências

ARAÚJO. Selma Naura de Souza Pacheco. Educação Ambiental nas escolas. Disponível em

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico; São Paulo; Cortez; 2004.

COSTA. Emileide Lucineia da. Gestão Escolar Participativa. Disponível em

FLICK. Maria Esther Pereira. Educação Ambiental e formação de professores. Centro Nacional de Educação a Distância. Disponível em < http:// www.cenedcursos.com.br/educacao-ambiental-e-formacao-de-professoreshtml. Acesso em 27/06/2014.

GUIMARÃES, Mauro. Educação Ambiental: um debate no consenso. Campina, SP: Papirus, 2000.

LAYRARGUES. Philippe Pomier (coord.).Identidades da educação ambiental brasileira / Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental; Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.

MARTINS, João Carlos. Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de aula: Reconhecer e desvendar o mundo. 1997. Disponível em < http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.pdf> Acesso em: 27/06/2014.

MEDEIROS, Monalisa Cristina Silva; RIBEIRO, Maria da Conceição Marcolino& FERREIRA, Catyelle Maria de Arruda. Meio ambiente e educação ambiental nas escolas pública. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 92, set 2011.

PANEGALLI, José Carlos. A educação ambiental e questão conceitual. Disponível em

PHILIPPI JR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; RUNA, Gilda Collet. Curso de Gestão Ambiental. Barueri: Manole, 2004. (Coleção Ambiental).

REIGOTA, Marcos. A Educação Ambiental frente aos desafios apresentados pelos discursos contemporâneos sobre a natureza. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.2, maio/ago. 2010.

REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1998.

SANTOS, Adriano Pereira. Natureza e trabalho na lógica do capital: contradições sociais do desenvolvimento econômico e limites ambientais do complexo agroindustrial canavieiro no Brasil. Revista Herramienta, nº 42, outubro 2009.

SILVA, Anderson Furlan Freire da; FRACALOSSI, William. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: FORENSE, 2010.

SOUSA. Raniere Pontes de. O papel do facilitador em processos de desenvolvimento social. Desenvolvimento realizado pelo instituto Fonte. Período de 2004-2005. Disponível em http://www.fonte.org.br/node/150 Acesso em: 26/06/2014.

SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI. In: BURSZTYN, M. Para Pensar o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Brasiliense, 1993. p. 29-56.
SATO, Michèle & CARVALHO, Isabel. Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: Armted, 2008.

TRISTÃO, Martha. JACOBI, Pedro Roberto & FRANCO, Maria Isabel Gonçalves Correa. A função social da educação ambiental nas práticas colaborativas: Participação e engajamento Cadernos Cedes, Campinas, vol. 29, n. 77, p. 63-79, jan./abr. 2009. Disponível em Acesso em 15/06/14.

UNESCO: Declaração da Conferencia intergovernamental de Tbilisi sobre Educação Ambiental. Las Grandes Orientaciones de la Coferencia de Tbilisi, 1980.




quinta-feira, 10 de julho de 2014

Uma proposta de EA - experiência de sucesso

         Em Boa Vista podemos encontrar tímidas experiências com projetos ambientais em escolas públicas. Contudo, algumas experiências se destacam e já apresentam sucesso. Um bom exemplo de sucesso é o Projeto de Olho no Futuro, desenvolvido pela comunidade escolar com educandos da Educação Infantil e Ensino Fundamenta I, que compreende a discussão de uma base teórica sobre as questões ambientais. A Escola Municipal Frei Arthur vem demonstrando forte preocupação com o meio ambiente, por isso, foi incorporada em sua Proposta Político Pedagógica (PPP), a problemática ambiental com intuito de contribuir na formação de uma nova consciência ecológica dentro da comunidade escolar. 


           No Projeto de Olho no Futuro são realizadas atividades diversas que abordam diferentes meios de agressão à natureza. Temas como resíduos sólidos (lixo), contaminação da água, os tipos de poluição existentes, desmatamento e queimadas são alguns exemplos de assuntos abordados dentro e fora de sala de aula. 

        Os PCN’s – Parâmetros Curriculares Nacionais – incluem a educação ambiental como tema transversal, o que determina a abordagem da educação ambiental não exclusivamente por uma disciplina específica, mas de forma conjunta e integralizada, posto que a responsabilidade em educar para a preservação e correta utilização dos recursos naturais deve ser tarefa de todos os educadores de todas as disciplinas. Essa ideia foi agregada ao planejamento pedagógico modificando, assim, a prática de ensino.

      Com base nesses PCN’s a escola vem abordando a Educação Ambiental por meio de ações interdisciplinares, envolvendo equipe gestora, funcionários, professores e alunos. As atividades são elaboradas pelos professores de acordo com a série/ano dos educandos, promovendo a todos a participação no processo. Essa mudança paradigmática implica em uma transformação da assimilação de valores, gerando um conhecimento solidário e um pensamento complexo, aberto às indeterminações, às mudanças, à diversidade, à possibilidade de construir e reconstruir num processo contínuo de novas leituras e interpretações, configurando novas possibilidades de ação.

      O Projeto de Olho no Futuro é dividido em etapas que envolvem todos os componentes da comunidade escolar, assim distribuídos:

        1ª Etapa: ocorre no início do ano letivo por meio de reunião geral, com a participação da equipe gestora, corpo docente e demais funcionários. Nessa etapa são traçados as diretrizes e os temas que serão abordados em cada bimestre bem como são distribuídas as ações entre todos os envolvidos. Geralmente acontece antes do início do ano letivo quando é construído o Plano de Ação da equipe gestora durante a Semana Pedagógica de Planejamento. Esta ação reproduz o que se entende por uma gestão participativa, na qual se configura um grande empecilho na rede pública de ensino. Em consonância com Costa (2012) a gestão participativa caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pela qual os membros da escola reconhecem e assumem seu poder de influenciar na determinação da dinâmica dessa unidade escolar, de sua cultura e de seus resultados.

        2ª Etapa: Após o início das aulas inicia o período de diagnóstico das turmas, onde são levantados os principais problemas ambientais dentro da comunidade. Cada professor tem a responsabilidade de motivar seus educandos e orientá-los no processo de identificação. Os dados coletados junto ao corpo discente são apresentados no Encontro Pedagógico onde são elaboradas as atividades a serem desenvolvidas em cada bimestre. O método utilizado pelo professor é uma escolha individual baseada nas discussões do grupo e deve considerar os diferentes espaços da escola, buscando sempre instigar a criatividade dos educandos. Para Reigota (1998) existem diversas abordagens metodológicas que podem e são utilizadas nas escolas, entre elas estão o método passivo, descritivo, analítico e ativo, o qual permite ao aluno questionar dados e ideias sobre um tema desenvolvendo progressivamente o seu conhecimento e comportamento em relação a este.

      3ª Etapa: As atividades são colocadas em prática dentro e fora da sala de aula. Os espaços do ambiente escolar são utilizados de acordo com os objetivos de cada atividade. As salas de aula, o pátio, o laboratório de informática, a biblioteca, a quadra de esporte e o coreto são utilizados para essas ações. Os professores tem a função de auxiliar os educandos para que os mesmos realizem suas produções. A prática de ensino é o momento no qual o professor é o facilitador das dimensões cognitivas, afetivas e sociais. Desse modo, o professor assume o papel de orientador da aprendizagem onde o aluno é quem produz seu próprio conhecimento. O facilitador é um educador dentro do conceito construtivista: na verdade, mais que um papel, trata-se de uma postura. Uma de suas atribuições é ajudar o grupo a perceber e compreender os diferentes elementos que compõem o movimento do grupo (SOUZA, 2005).

        4ª Etapa: Ocorre a culminância das ações desenvolvidas durante cada bimestre sendo realizada no final de cada um. É o momento da socialização, onde cada turma apresenta os seus resultados e tem suma importância dentro do processo de ensino e aprendizagem. O conhecimento adquirido é partilhado por meio de exposições de trabalhos, apresentações lúdicas e campanhas realizadas dentro da comunidade escolar. Segundo MARTINS (1997), Vygotsky salienta que as possibilidades que o ambiente proporciona ao indivíduo são fundamentais para que este se constitua como sujeito lúcido e consciente, capaz, por sua vez, de alterar as circunstâncias em que vive. Nesta medida, o acesso a instrumentos físicos ou simbólicos desenvolvidos em gerações precedentes é fundamental. De fato criar um espaço de interação dentro do ambiente escolar proporciona aos educandos expor suas ideias, socializar conhecimentos e aprender ao mesmo tempo em que ensina. Criar uma ambiência escolar com esse clima favorece o construir de uma nova consciência, de novas formas de se inter-relacionar com o meio.

         A busca por uma transformação no pensar social sobre o meio ambiente não é fácil como parece. Segundo os PCN’s/Temas Transversais são grandes os desafios a enfrentar quando se procura direcionar as ações para a melhoria das condições de vida no mundo. É preciso persistência, pois as mudançasCaso queira tentar publicar, minha sugestão é um aprofundamento maior no caso e um reforço na conclusão, pois o manuscrito ficou meio pequeno. Você precisaria aumentar umas 3-4 páginas. Assim ele ficou no meio termo entre uma comunicação curta (que tem umas 5 páginas) e um artigo, que teria umas 15atitudinais dependem primeiro, de transformações de pensamentos. A problematização e o entendimento dos impactos ecológicos possibilitam entendê-los como resultados da ação humana, em determinados contextos históricos. Dessa forma, no debate na escola pode ser introduzida a dimensão política e a perspectiva da busca de soluções para situações encontradas na própria comunidade como a falta de saneamento básico adequado ou as enchentes que tantos danos trazem à população.


Uma proposta de Educação Ambiental - Introdução



A problemática ambiental permitiu que aflorasse, no cenário mundial, inúmeras reflexões que colocam em evidência as formas de relações sociais, meio ambiente e produção. A partir da Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e desenvolvimento, em Estocolmo (1972), surge uma emergência socioambiental, que aponta para a necessidade de ampliar as atividades antrópicas e o crescimento econômico com a manutenção ecossistêmica (Veiga, 2007).


No mundo capitalista, o meio ambiente tem sido alvo de ações antrópicas diversas que ocasionou grandes impactos na natureza. Em concordância com SANTOS (2009), os eventos e catástrofes naturais que se intensificaram nas últimas décadas decorrem de um desastre ecológico de proporções incalculáveis surgido na ordem do capital e que, por essa razão, constitui uma ameaça da destruição total dos fundamentos naturais da existência humana. Nesse contexto, se faz necessária uma educação ambiental que sensibilize as pessoas em relação ao mundo em que vivem para que possam ter acesso a uma melhor qualidade de vida, sem desrespeitar o meio ambiente, buscando o equilíbrio entre o homem e a natureza. 

O maior desafio é sensibilizar a sociedade para uma nova forma de usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo comportamental, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente. Sendo assim, este estudo procura abordar a importância da educação ambiental desenvolvida na Escola Municipal Frei Arthur Agostini, discutindo e buscando compreender as principais dificuldades e desafios enfrentados pela Educação Ambiental no Ensino Fundamental I nas escolas públicas de Boa Vista. Ainda será identificada a visão dos agentes educacionais a cerca da Educação Ambiental, e observado como esta vem sendo trabalhada pelos professores em sala de aula visando compreender como tais questões são tratadas nas mesmas. 

Para a concretização do presente artigo foi realizada uma pesquisa bibliográfica baseada em algumas linhas de estudo científicas. A partir de uma interpretação de teorias, o trabalho foi conduzido à sua parte prática, ou seja, a ida ao campo de estudo, que teve por objetivo a percepção de professores do Ensino Fundamental I da rede pública, ajudando a compreender os principais desafios e dificuldades encontradas neste nível em relação à Educação Ambiental; através de observações in loco e entrevistas com questionários semiestruturados realizadas com professores no período de maio a junho de 2014.
Josy Viana

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Abordando a Páscoa em sala de aula

               A Páscoa significa a "passagem para uma vida nova", uma vida plena possível somente através dos ensinamentos bíblicos, ou seja, seguindo os passos de Jesus. É uma celebração cristã que ocorre após 40 dias (Quaresma) a contar da Quarta-Feira de Cinzas. Para os cristãos a Páscoa é a mais importante festa do ano pois representa a grande prova do amor de Deus por nós. 
               Abordar as datas comemorativas em sala de aula é muito importante pois o educando passa a estabelecer relações entre o conteúdo ensinado e a sua realidade vivida. É uma excelente oportunidade para desenvolver os valores sociais como respeito, solidariedade, tolerância, ética entre outros. São diversas as possibilidades de atividades diferenciadas que levam a resultados satisfatórios. Mudanças no comportamento, aceitação de regras e limites, tolerância ao diferente e atitudes de solidariedade e companheirismo são visíveis no cotidiano escolar. Tudo depende da metodologia adotada pelo educador, na maneira de abordar o tema e nas dinâmicas utilizadas.

            


             Comece com uma conversa informal sobre a Páscoa para realizar um diagnóstico a cerca do conhecimento dos educandos. No decorrer do diálogo vá acrescentando os símbolos da Páscoa, depois divida em grupos, faça o sorteio de um símbolo para cada grupo. Peça que converse entre eles e criem uma forma de socializar com a turma. Pode ser através de desenhos, contação de história, ou exposição oral, o importante é estimular todos a participar. 






               Um dos símbolos mais conhecidos é o Coelhinho da Páscoa representa o nascimento, a esperança na vida. Com o tempo, a figura do coelho se tornou tão comercial que, aos poucos, as pessoas passaram a associar a celebração cristã com o coelho e seu ovo de chocolate. O ovo da Páscoa também não poderia deixar de ser citado. Assim como o coelho, o ovo de chocolate passou a  ter grande destaque no sistema capitalista por ser responsável por contribuir na economia nesse período.

Empoderamento Feminino

                                                          Imagem: Google Empoderamento feminino é o ato de conceder o poder de par...