O celular em sala de aula

O telefone móvel, ou aparelho celular, foi lançado em 1973, em Nova Iorque, era muito grande, pesava o equivalente a dúzias de celulares modernos, tinha uma área de abrangência muito restrita e era analógico. Hoje, é popularmente chamado de celular e sua popularização já atingiu as camadas sociais mais baixas. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.

Diante de tantos atrativos o celular passou a ser o principal motivo de distração dos alunos em sala de aula. A escola ainda é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem resistido firmemente às mudanças. Os modelos de ensino permanecem focados no professor apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de aprendizagem. A maioria dos professores veem o celular como um vilão na aprendizagem pois tira a concentração e dispersa a aula.

No entanto, o celular pode contribuir o processo de aprendizagem uma vez que o mesmo oferece vários recursos em um mesmo aparelho. O presente trabalho vem propor o uso do celular como ferramenta de aprendizagem no ambiente escolar, visando mudanças de paradigmas no corpo docente para a introdução de tecnologias em seu planejamento e uma conscientização do corpo discente sobre o uso do celular. Isso não será um trabalho fácil pois ainda persiste uma cultura tradicional nas escolas. As mudanças na educação dependem, não somente das novas tecnologias, mas de educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente. É preciso pessoas curiosas, entusiasmadas, flexíveis, que saibam motivar e dialogar.