segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Revisar nunca é demais!! - parte 2

REVISÃO DE GEOGRAFIA – 7º ANO

1. Responda as questões com base nos conhecimentos adquiridos no 4º bimestre:

a) Quais as principais características da Região centro-oeste?

b) Qual a maior planície úmida do mundo?

c) Quais países sul-americanos que fazem fronteira com a região CO?

d) A Região centro-Oeste é composta de 3 estados, quais são eles?

e) Cite as principais características da região Sudeste.

f) A Região Sudeste é uma das menos em extensão, mas concentra a maior população do país, por quê?

g) Dê exemplos de problemas sociais enfrentados nessa Região Sudeste.

h) Por que a Mata atlântica tem sofrido grande processo de desmatamento ao longo da história?

i) Por que a Região Sudeste é considerada uma das mais importantes para o país?


2. leia o texto abaixo para responder as questões:

A Região Sul

             A Região Sul do Brasil ocupa uma área de 576.774.310 km², o que corresponde a 6,76% do território brasileiro. É a menor das regiões do País e a única das regiões fora da Zona Intertropical. Faz fronteira com o Uruguai, Argentina e Paraguai. 
         Seu povoamento foi marcado pela presença de imigrantes europeus, entre eles, italianos, alemães, poloneses e ucranianos, que deixaram marcas de suas culturas, notadamente na arquitetura, na culinária e nas danças da região. Os três estados da Região Sul e suas capitais são:
· Paraná (Curitiba)
· Santa Catarina (Florianópolis)
· Rio Grande do Sul (Porto Alegre)

a) Destaque as principais características da Região Sul:

b) Por que a cultura dessa região tem características europeias?

c) Quais estados compõe a Região sudeste?

d) Que país fazem fronteira com o Sul?

Revisar nunca é demais!!

REVISÃO DE GEOGRAFIA – 6º ANO

1. Leia os textos com atenção para responder as questões abaixo:

Agricultura no Brasil atual

              Atualmente, a agricultura no Brasil é marcada pelo processo de mecanização e expansão das atividades em direção à região Norte. A atividade do setor agrícola é uma das mais importantes da economia brasileira, pois, embora componha pouco mais de 5% do PIB brasileiro na atualidade, é responsável por quase R$100 bilhões em volume de exportações em conjunto com a pecuária, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa). A produção agrícola no Brasil, portanto, é uma das principais responsáveis pelos valores da balança comercial do país.
Fonte: Mundo da Educação

a) Qual a principal característica da agricultura brasileira na atualidade?

b) Por que a agricultura é importante para a economia do país?

c) Explique o que é produção agrícola.


Mecanização do campo

                 A Mecanização no Campo mudou a rotina da produção e as relações de trabalho nas zonas rurais. O homem sempre foi dependente da natureza e da produção vinda do campo. Durante a maior parte de nossa história, a humanidade viveu atrelada aos fatores relacionados à produção no campo e buscando formas de aumentar sua produtividade. Mas esse avanço se deu, sobretudo, quando foram inventadas máquinas capazes de potencializar as tarefas. É a isso que se chama Mecanização do Campo, o que fez avançar enormemente nossas capacidades produtivas e que está sempre em constante evolução, respondendo a novas pesquisas e tecnologias.
Fonte: Info Escola

a) O que você entende por mecanização do campo?

b) Por que a mecanização do campo mudou a rotina de produção?

c) O que vem acontecendo com os trabalhadores rurais?

2. Parte da produção agrícola é destinada à indústria, que tipos de indústria recebem esses produtos?

3. Cada vez mais tem aumentado a produção de industrializados, qual o objetivo da indústria?

4. Dê exemplos de tecnologias utilizadas no espaço rural.

5. Classifique os produtos abaixo em produtos agrícolas e produtos industrializados:


BANANA – CAFÉ – CALABREZA – IOGURTE – ALFACE – BONECA – BOLA

LARANJA – SUCO EM CAIXA – MORANGO – PILHA – ALICATE – LIMÃO
















Desafio


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

                           É hora de provar que você é capaz de superar qualquer   barreira, de mostrar o quanto aprendeu e demonstrá-lo de uma forma inusitada.
                              
1º: Selecione no mínimo um dos conteúdos trabalhados no segundo semestre/2017 (julho a novembro).
2º: Componha um rap sobre o(s) conteúdo(s) selecionado(s).
3º: Entregue até o dia 01/12/17.


O melhor trabalho ganhará um prêmio surpresa. Não deixe de participar, mostre que você também é da hora!










         

HORA DA REVISÃO

Descubra como revisar o conteúdo de maneira mais eficiente

Fazer uma boa revisão antes de uma prova é importante estratégia para obter um bom resultado. Descubra como revisar o conteúdo de maneira eficaz. Independentemente da maneira como você prefere estudar, a revisão de conteúdo é a maneira ideal para se preparar para a prova. Por isso, é importante que você preste atenção a como você costuma revisar a matéria e conheça estratégias para melhorar suas revisões.

Segundo o jornal The Guardian, o primeiro passo para melhorar os seus estudos antes de uma prova é entendendo como o seu cérebro funciona. Quando você estuda os neurônios fazem mais conexões e estimulam uma área chamada hipocampo - estrutura responsável pela memória. Entretanto, nem todas as informações são registradas por essa área: algumas delas são simplesmente perdidas. E agora, como contornar isso?

Uma das maneiras mais comuns de estimular a memorização de um conteúdo no hipocampo é pela repetição. Se você precisa decorar a anatomia de uma árvore para a aula de biologia, por exemplo, comece a repetir várias vezes as suas partes. Ao longo do dia, faça exercícios para recordar esses nomes e os escreva em uma folha de papel.

Outra técnica que pode ser utilizada é a repetição espaçada, ou seja, o ato de repetir um conteúdo estudado em períodos diferentes. Ao aprender uma nova informação, você deve estudá-la no mesmo dia. Depois, estudar novamente depois de alguns dias. Após isso, estudar mais uma vez após semanas. Estimular o seu hipocampo a recuperar essa informação em tempos espaçados faz com ela esteja mais registrada na memória e seja dificilmente esquecida.

Além disso, o The Guardian frisa que o hipocampo precisa de atenção e foco para conseguir memorizar uma informação. Ao dar atenção exclusiva a um único assunto, o cérebro entende que aquele momento é importante e, por isso, deve ser memorizado. Por isso, quando você estudar uma matéria difícil, evite mexer no celular ou escutar música. Seu cérebro deve estar totalmente focado nos estudos para que você memorize o conteúdo.

Os descansos também são importantes. Quando o hipocampo entra em contato com muitas coisas novas em pouco tempo ele tende a filtrar essas informações e memorizar somente algumas. Evite estudar por horas seguidas e tire pausas de aproximadamente 30 minutos para descansar.

Por fim, não deixe de dormir bem. Enquanto dormimos nosso cérebro, principalmente o hipocampo, consolida tudo o que foi aprendido ao longo do dia e registra essas memórias. Pessoas que não dormem bem têm mais problemas de memória e isso pode ser prejudicial para estudantes.

Essas técnicas poderão facilitar os seus momentos de estudo e melhorar seus resultados em provas e trabalhos. Bons estudos!

Fonte: Universia Brasil

A IMPORTÂNCIA DA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

É sempre bom ressaltar sobre a importância da interpretação textual, pois sua ocorrência não se dá somente no meio educacional, mas também em concursos de uma forma geral. Aprimorar nossa competência no sentido de analisarmos minuciosamente um texto é requisito básico para a eficácia dos resultados.

Mas existe um procedimento específico para isto?

Como sabemos, a nossa capacidade no que se refere à escrita vai sendo aperfeiçoada paulatinamente, ou seja, fatores primordiais, como o hábito constante de leituras é decisivo para essa conquista.

Dessa forma, o enriquecimento do vocabulário, o domínio das estruturas linguísticas, como também a interpretação textual são competências adquiridas ao longo de nossa experiência.

Interpretar um texto significa “desvendar seus mistérios” quanto à questão do discurso, pois esse (o discurso) representa a mensagem que ora se deseja transmitir.

Quando falamos em interpretação, esta engloba uma série de particularidades, tais como pontuação, pois uma vírgula pode mudar o sentido de uma ideia, elementos gramaticais, como conjunções, preposições, entre outros.

Obviamente que, para haver uma boa interpretação, o texto deverá dispor de todos os requisitos essenciais para tal. Como por exemplo, coesão, coerência, paragrafação e, sobretudo, relações semânticas bem delimitadas, para que dessa maneira o leitor possa interagir plenamente com as ideias retratadas por esse texto.

A questão discursiva tanto vale para textos escritos em prosa, quanto para aqueles escritos em forma de versos, pois por trás de uma simples estrofe há infinitos dizeres, que o leitor, com seu conhecimento de mundo, torna-se capaz de decifrá-los de uma forma bastante plausível.

Assim sendo, a linguagem é algo interativo, magnífico, surpreendente, autêntico e poderoso. Ao atribuirmos o adjetivo “poderoso”, estamos nos remetendo à ideia de que ela também possui uma finalidade persuasiva em meio ao processo de interlocução.

Assim, como mencionado anteriormente, é inegável a importância de estarmos aptos a interpretar todo e qualquer texto, independente de sua finalidade. E para que isto ocorra, é necessário lançarmos mão de certos recursos que nos são oferecidos, e muitas vezes não os priorizamos, como a leitura, a busca constante por informações extratextuais, para que assim nos tornemos leitores e escritores cada vez mais conscientes e eficazes.

Por Vânia Duarte
REFERÊNCIA:
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "A interpretação textual "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 24 de novembro de 2017.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Técnica de estudo: Mapa Conceitual

MAPAS CONCEITUAIS COMO FERRAMENTAS DE APRENDIZAGEM

       Os mapas de conceitos, têm a sua origem no movimento construtivista da aprendizagem de David Ausubel e podem ser : um recurso de auto-aprendizagem ao dispor dos alunos ; um método para encontrar e explicitar significado para os materiais de estudo, assim como uma estratégia que estimula a organização dos materiais de estudo.
               Os mapas conceituais, agem como instrumentos educacionais, e se caracterizam como subsídios aos educando e aos educadores nos significados dos processos de ensino/aprendizagem. Os mapas conceituais têm por finalidade conceber relações significativas entre os conceitos e as maneiras de proposições. Melhor dizendo,um mapa conceitual é uma representação gráfica, de significados conceituais.
Um mapa de conceitos é similar a um fluxograma, incluindo relações bidirecionais e é constituído por círculos onde se inscrevem os conceitos e linhas (ligações) que concebem as relações entre os conceitos, através de proposições. São representações , que integram princípios pedagógicos construtivistas e constituem um caminho para a aprendizagem significativa. Os mapas conceituais compõem um grande recurso para detectar e apreciar o que os alunos já sabem e são proveitosos enquanto apoio ao esquema de percursos de aprendizagem. Os mapas conceituais são de grande valia na compreensão de leitura de livros, de textos, assim como na captação e interpretação de obras literárias e de artigos publicados em revistas e jornais. Como uma ferramenta de aprendizagem, o mapa conceitual é favorável para o estudante para: fazer anotações ,resolver problemas,planejar o estudo e a escrita de grandes relatórios, preparar-se para avaliações ,identificar a integração dos assuntos. Os mapas conceituais podem ser utilizados nas áreas do ensino e da aprendizagem, como por exemplo: nos planejamentos, nos princípios e pesquisas educacionais.
             De acordo com David Ausubel são relevantes para a aprendizagem significativa, pois os materiais de aprendizagem devem ser bem organizados, as novas idéias e conceitos devem ser "potencialmente significativos" para o aluno, e ao fixar novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados, transformando o conhecimento sistematizado, constituindo ligações deste novo conhecimento com os conceitos relevantes que ele já possui.
          Para se obter uma apropriada aprendizagem é indispensável que os professores estimulem os educandos para que desvendem por si mesmos a estrutura de uma área de conhecimento e das relações que acontecem. Deve-se priorizar a aprendizagem pela descoberta, buscando o privilégio de alternativas, levando a uma participação ativa do educando e conduzindo-o a situações de desafio na busca de resoluções de problemas.
            Os mapas conceituais são linguagens que descrevem e comunicam conceitos e suas relações, organizam e representam o conhecimento, e tornam as informações mais acessíveis. Como ferramenta metacognitiva , apóia a verbalização do conhecimento.
       Um mapa conceitual evidencia como uma pessoa apreende certo assunto, normalmente de maneira diferenciada de outra pessoa. Os mapas conceituais “simplificam" a abordagem a problemas complexos. Servem para que o educando reveja e relembre conteúdos, recorrendo à sua memória. A sua construção pode funcionar como uma importante e eficaz estratégia de (auto) aprendizagem mas também pode ser aproveitada como elemento de avaliação. A técnica de construção dos Mapas Conceituais foi desenvolvida pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak. Ele define mapa conceitual como uma ferramenta para organizar e representar conhecimento. 

Amélia Hamze
Referências:AUSUBEL, David P. A Aprendizagem significativa.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ATIVIDADE SOBRE A REGIÃO SUL

Teste os seus conhecimentos, faça exercícios sobre A Região Sul:
1. Aponte os estados sulistas e suas respectivas capitais.

2. Caracterize os seguintes aspectos da região Sul do Brasil:
a) Clima
b) Vegetação
c) Relevo
3. O Sul do Brasil, apesar de ocupar a menor extensão territorial entre as regiões brasileiras, é segunda região economicamente mais rica do país, mostrando-se inferior apenas ao Sudeste. Apresenta uma economia dinâmica e com o uso de tecnologia nos diferentes setores. Caracterize as principais atividades econômicas desenvolvidas na região Sul.

4. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:



ASPECTOS GERAIS DA REGIÃO SUL

A Região Sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com extensão territorial de 576.409,6 quilômetros quadrados, é a menor do Brasil. Sua população totaliza 27.386.891 habitantes, apresenta densidade demográfica de 47,5 habitantes por quilômetro quadrado e crescimento demográfico de 1% ao ano.

Nela predomina o clima temperado, responsável pelas temperaturas mais baixas registradas no Brasil durante o inverno. A única exceção é o norte do Paraná, onde se faz presente o clima tropical. Durante o inverno, na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os termômetros registram temperaturas negativas com possíveis ocorrências de geada e neve.
A vegetação sofre influência direta da temperatura, variando conforme cada região: nos locais mais frios predominam as matas de araucária (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas.
A economia tem no setor de serviços sua principal atividade, responsável pela maior parte das riquezas dos estados sulistas. O setor industrial destaca-se nos seguintes segmentos: metalúrgico, automobilístico e têxtil.
A agricultura, por sua vez, é de grande importância para a economia regional e nacional, haja vista que a Região Sul é responsável por quase a metade de toda a produção brasileira de grãos. Os principais produtos cultivados são: soja, milho, arroz, feijão, trigo, tabaco, alho, maçã e cebola.
O turismo é outro elemento que se destaca, sendo que os principais pontos visitados são as praias de Florianópolis (SC), as Ruinas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões (RS), a cidade de Gramado (RS), o Parque Nacional do Iguaçu (PR), entre outros.
Esse complexo regional apresenta os melhores indicadores sociais do Brasil: as menores taxas de mortalidade infantil e analfabetismo, os melhores indicadores de saúde, a segunda maior renda per capita e altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
O Sul também é a região responsável por 16,6% do Produto Interno Bruto nacional (PIB).

REFERÊNCIA:
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Região Sul"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 13 de novembro de 2017.

domingo, 12 de novembro de 2017

Problemas Sociais do Brasil

Desemprego, violência, criminalidade, educação, moradia, saúde, racismo, fome são alguns dos grandes problemas sociais do Brasil. Muitos brasileiros vivem excluídos da sociedade na medida em que, dentre tantos fatores de origem, a falta de dinheiro é dos principais inibidores para o acesso aos meios essenciais que permitem às pessoas usufruir das condições básicas de vida, que apesar de essenciais, nem todos têm acesso.

“A gente não quer só comida A gente quer comida, diversão e arte A gente não quer só comida A gente quer saída para qualquer parte (...) A gente não quer só comida A gente quer a vida como a vida quer” COMIDA – Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto.

Apesar de ter sido lançada em 1987, a música acima retrata alguns problemas sociais que ainda afetam o Brasil mais de 30 anos depois.

Quais as suas Causas?
Os problemas sociais têm maior incidência nas grandes cidades em virtude do êxodo rural. Nessas localidades, o número de escolas e hospitais, por exemplo, não é suficiente para atender adequadamente a população brasileira. A causas dos problemas sociais estão ligadas a uma série de fatores. Dentre alguns, podemos citar:
·         Falta de planejamento familiar;
·         Falta de compromisso dos governantes;
·         Corrupção.

Existe Solução?
O fato de os problemas estarem interligados torna a sua resolução ainda mais complexa. A falta de formação pode resultar no desemprego, que gera a falta de dinheiro, falta dos bens a que o mesmo dá acesso e, pode resultar na criminalidade. Apenas um bom planejamento que tivesse como objetivo atacar cada um desses problemas e, especialmente seus fatores de origem, abriria espaço para uma solução progressiva.

Desemprego
Essa é uma realidade vivida cotidianamente, visto que raramente alguém não têm contato com pessoas em situações de desemprego. Para os jovens, especialmente do ensino médio, que vão criando nessa altura grandes expectativas quanto ao mercado de trabalho, esse tema é causa de grande perturbação.
Os índices mostram um aumento progressivo nas taxas de desemprego e os estudos indicam que a baixa escolarização e a pouca qualificação profissional são os maiores obstáculos para a ocupação das vagas existentes no mercado de trabalho.

Violência e Criminalidade
Na lista dos países mais violentos, o Brasil ocupa um lugar de destaque. Ultimamente os debates acerca da violência nas ruas deu lugar às situações de violência naqueles que deveriam ser os locais mais seguros para se estar. Em casa ou na escola os atos de violência física e bullying ganharam proporções tais ao ponto de se tornarem crimes.
Em 2015, a maioridade penal passou a ser tema de diversos debates no Brasil quando a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a emenda que considera a maioridade penal a partir dos dezesseis anos. A providência traz à tona uma série de discussões na medida em que há quem seja contra à redução da idade que responsabiliza os jovens com menos de 18 anos por atos criminosos.

 

Educação

A falta de investimento na educação resulta na lotação e falta de condições nas instituições de ensino. Como consequência, a formação é, muitas vezes falha, ou o nível de aproveitamento é muito baixo. Uma vez que a escola não esteja preparada para atender os alunos, deixa passar ao lado o acompanhamento às crianças que, em virtude do trabalho, ingressam tardiamente nos estabelecimentos de ensino. Esses alunos não conseguem ultrapassar o problema do atraso escolar, acabam abandonando o ensino e comprometem o seu ingresso no mercado de trabalho.

 

Moradia

No que respeita à moradia, para além da falta dela, muitas vezes quem tem casa não a tem com a qualidade esperada. Há ainda pessoas que vivem em casas de madeira ou com um número de habitantes muito superior ao número de cômodos da moradia. Além disso, há pessoas que vivem em situações bastantes precárias em virtude da falta de saneamento básico e de energia elétrica.

 

Saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS), criado em 1988, não consegue atender a população. Hoje, em dia, o plano de saúde é uma das prioridades de um brasileiro que pode pagar para ter atendimento médico, uma vez que o atendimento público de saúde apresenta uma série de falhas, tais como hospitais cheios, onde os profissionais de saúde convivem com a falta medicação e equipamentos ou falta de funcionários.

 

Falta de Água

O problema com a falta de água no Nordeste é antigo. Hoje, todavia, não só nessa região do Brasil, mas também no Sudeste se vive um momento de crise hídrica. O problema de abastecimento é tão grave que já é feito o rodízio da água nessa região.

FONTE: https://www.todamateria.com.br/problemas-sociais-do-brasil/

PRODUÇÃO COMERCIAL: CONSUMISMO

Consumismo é o ato que está relacionado ao consumo excessivo, ou seja, à compra de produtos ou serviços de modo exagerado. O consumismo é característico das sociedades modernas capitalistas e da expansão da globalização. Está inserido na denominada: “Sociedade do Consumo”, donde ocorre o consumo massivo e desenfreado de bens e serviços que visa, sobretudo, o lucro das empresas e o desenvolvimento econômico. Essa postura consumista surgiu a partir da Revolução Industrial no século XVIII, de forma que os processos industriais possibilitaram o aumento da produção e, consequentemente, do consumo de produtos.

Consumo e Consumismo

Observe que os termos “consumo” e “consumismo” são distintos, de modo que o primeiro está associado ao ato de consumir, necessário a todos os seres humanos, enquanto o segundo está associado à patologia, na medida que remete ao consumo excessivo e alienado, ou seja, denota uma perturbação mental. De tal maneira, todas as pessoas inseridas no mundo atual são consumidoras, no entanto, os consumistas levam esse ato ao extremo, comprando deliberadamente diversas coisas das quais geralmente não necessitam.

Alienação e Consumo

O consumismo alienado de produtos industrializados cresceu consideravelmente após a Revolução Industrial mudando definitivamente as relações entre o ser humano e suas necessidades materiais. As pessoas, influenciadas pela mídia e os meios de comunicação de massa, são bombardeadas com informações que visam principalmente o consumo. Essa maneira de agir, sem questionar e destituída de pensamento crítico, é chamada de "Alienação Social".
O marketing das empresas e as mensagens publicitárias veiculados nas mídias, tem gerado uma população consumista e alienada, ou seja, que impossibilita os indivíduos de terem pensamentos e ações próprias, os quais são diretamente influenciados pelos modelos e padrões de vida reproduzidos pelos meios de comunicação de massas (televisão, jornais, revistas, internet, etc.).
Isso trouxe diversos problemas para as sociedades modernas, por exemplo, o desenvolvimento de doenças relacionadas ao consumo, o sentimento de impotência dos consumidores, enfim, a insatisfação do homem que todavia não é suprida pelo consumo.
Dessa forma, o ser humano busca a felicidade no “ter coisas” ao invés de “ser”. Isso nos leva a pensar nos estereótipos desenvolvidos pelas sociedades modernas. Ele identifica diversos padrões e pré-conceitos sobre alguma imagem. Por exemplo, quando vemos uma pessoa mal vestida, associamos à sua falta de dinheiro e bens, o que pode ser o contrário.

 

Consumismo Infantil


Um dos recorrentes temas associado à sociedade do consumo está relacionado ao público infantil. Da mesma maneira, as crianças são induzidas ao consumo de determinados produtos, bens e serviços, através das propagandas veiculadas na mídia. Elas já crescem querendo os produtos mais novos e fomentando a cadeia capitalista moderna.

 

Consumismo Compulsivo


O consumismo compulsivo é um tipo de consumismo descontrolado e irracional, destituído de senso crítico e consciência social, política e ambiental. Nesse sentido, as pessoas têm compulsão pelo consumo e compram produtos ou serviços dos quais não necessitam (bens supérfluos), o que resulta no acúmulo excessivo de bens e produtos.


FONTE: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-consumismo/

PRODUÇÃO INDUSTRIAL: IMPACTOS AMBIENTAIS

Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade. Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de transição, o homem está revendo seus conceitos sobre natureza. Esta conscientização da humanidade está gerando novos paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de recursos do meio ambiente.

Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito aos recursos hídricos. Problemas como a escassez e o uso indiscriminado da água estão sendo considerados como as questões mais graves do século XXI. É preciso que tomemos partido nesta luta contra os impactos ambientais, e para isso é importante sabermos alguns conceitos relacionados ao assunto.

Poluição é qualquer alteração físico-química ou biológica que venha a desequilibrar um ecossistema, e o agente causador desse problema é denominado de poluente.

Como já era previsto, os principais poluentes têm origem na atividade humana. A Indústria é a principal fonte, ela gera resíduos que podem ser eliminados de três formas:

Na água: essa opção de descarte de dejetos é mais barata e mais cômoda, infelizmente os resíduos são lançados geralmente em recursos hídricos utilizados como fonte de água para abastecimento público.

Na atmosfera: a eliminação de poluentes desta forma só é possível quando os resíduos estão no estado gasoso.

Em áreas isoladas: essas áreas são previamente escolhidas, em geral são aterros sanitários.

Classificação dos resíduos:

Resíduos tóxicos: são os mais perigosos e podem provocar a morte conforme a concentração, são rapidamente identificados por provocar diversas reações maléficas no organismo. Exemplos de geradores desses poluentes: indústrias produtoras de resíduos de cianetos, cromo, chumbo e fenóis.

Resíduos minerais: são relativamente estáveis, correspondem às substâncias químicas minerais, elas alteram as condições físico-químicas e biológicas do meio ambiente. Exemplos de indústrias: mineradoras, metalúrgicas, refinarias de petróleo.

Resíduos orgânicos: as principais fontes desses poluentes são os esgotos domésticos, os frigoríficos, laticínios, etc. Esses resíduos correspondem à matéria orgânica potencialmente ativa, que entra em decomposição ao ser lançada no meio ambiente.

Resíduos mistos: possuem características químicas associadas às de natureza biológica. As indústrias têxteis, lavanderias, indústrias de papel e borracha, são responsáveis por esse tipo de resíduo lançado na natureza.

Resíduos atômicos: esse tipo de poluente contém isótopos radioativos, é um lixo atômico capaz de emitir radiações ionizantes e altamente nocivas à saúde humana.
 
REFERÊNCIA:
SOUZA, Líria Alves de. "Impactos Ambientais"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/impactos-ambientais.htm>. Acesso em 13 de novembro de 2017.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL: INDUSTRIALIZAÇÃO

A Industrialização é o processo de modernização pelo qual passam os meios de produção de uma sociedade. É acompanhada pela ampliação tecnológica e desenvolvimento da economia.

A Industrialização é um processo antigo na humanidade. Ainda durante a Idade Média, novas técnicas marcaram o avanço dos meios de produção e de produtividade. Mas isso não quer dizer que houvesse indústrias como conhecemos atualmente ou características do capitalismo. O progresso passou por várias fases tecnológicas. Técnicas mais aprimoradas de agricultura, artesanato e manufatura deram suas contribuições para o desenvolvimento pleno da indústria.

O primeiro país a passar por uma industrialização efetiva foi a Inglaterra. Isso porque a indústria altera não só os meios de produção, mas são impactantes nas relações sociais também. É no século XVIII que ocorre o que é chamado de Primeira Revolução Industrial, quando a Inglaterra baseia seu desenvolvimento econômico nas indústrias, promovendo o cercamento dos campos e empurrando os trabalhadores para as áreas que se urbanizavam através da produção industrial. Karl Polanyi chama o processo iniciado pela industrialização de “O Moinho Satânico”, pois é nesse período que ocorre uma desarticulação da sociedade, transformando a economia em economia de mercado e estabelecendo o capitalismo como sistema. A Industrialização causa impactos que vão muito além da utilização de máquinas, representa novas formas de organização social pela lógica de lucro que introduz, fazendo com que as relações sociais passem a fazer parte da economia, e não o contrário.

A implantação de um maquinário próprio transforma a sociedade e a forma de trabalho com o intuito de produzir maior riqueza e lucro. A burguesia é a classe que se consolida com o processo de industrialização e, em muitos casos, homens são substituídos por máquinas nos meios de produção. O impacto da industrialização gera um grande aumento na divisão do trabalho, grandes progressos em produtividade industrial, assim como o crescimento da classe média e dos padrões de consumo.

A Inglaterra foi o grande símbolo da Primeira Revolução Industrial, ocasião caracterizada pela própria invenção da máquina a vapor, com aumento da produtividade, maior exploração do trabalho e estabelecimento do sistema capitalista na economia. Outros dois momentos marcantes de industrialização ocorreram posteriormente no mundo.

A Segunda Revolução Industrial expandiu o grupo de países detentores de tecnologias e produções industriais. É uma fase caracterizada pela descoberta e uso da energia elétrica, além do uso e valorização do petróleo como fonte de energia. Essa industrialização do século XIX esteve inserida no contexto do Neocolonialismo ou Imperialismo, no qual os países buscavam por áreas de influência no mundo, onde pudessem vender seus produtos industrializados e obter as matérias-primas necessárias para o sustento de suas indústrias. Essa disputa pelos países industrializados há mais tempo e os que ingressavam no capitalismo ocorreu, sobretudo, nos territórios da África e da Ásia. O clima de tensão, contudo, pairou na Europa, e o aumento das hostilidades entre os países que concorriam por regiões de influência acarretou na Primeira Guerra Mundial.

Já a Terceira Revolução Industrial é mais recente e vivemos constantemente sob seus impactos. Essa fase é caracterizada pelo grande avanço da informática e da telemática. É conhecida também como Revolução do Silício, a qual informatizou e tornou mais rápida as relações de produção, econômica e social.

O Brasil entrou com atraso no processo de Industrialização. Ainda no período Imperial, no decorrer do reinado de Dom Pedro II, houve um surto industrial promovido pelo Barão de Mauá. A situação desagradava os ingleses, que viam com maus olhos seus empreendimentos, e a iniciativa do Barão de Mauá acabou quebrando. Ao longo da Primeira República, outros surtos industriais também aconteceram. Em alguns casos por iniciativas particulares e, mais expressivamente, por conta da Primeira Guerra Mundial que interrompeu o fluxo de produtos industrializados para o Brasil, o qual teve que investir em produção própria para dar conta de suas demandas durante o conflito. Entretanto a industrialização brasileira só se desenvolveu mesmo a partir do governo de Getúlio Vargas que promoveu industrialização de base e a urbanização do país. Juscelino Kubitscheck ampliou a industrialização abrindo espaço para a produção dos bens de consumo e as indústrias internacionais.

Fontes:
POLANYI, Karl. A Grande Transformação.
http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/t1314.asp

Diferenças entre a agricultura moderna e a tradicional

A agricultura é mais do que simplesmente semear e colher. A atividade engloba obtenção de energia, medicamentos, ferramentas, fibras, matéria-prima para roupas, entre outros. Devido à modernização e a chegada das máquinas nas áreas de cultivo, a agricultura se divide em dois tipos: a tradicional e a moderna.

A agricultura tradicional, também chamada de agricultura de subsistência em algumas regiões, pode ser entendida como aquela praticada há milhares de anos e que teve início com os camponeses das antigas civilizações e comunidades indígenas. Nessa atividade, há o uso da mão de obra direta, ou seja, aquela que não há intervenção de nenhum maquinário, assim como priorizam o uso de recursos naturais no desenvolvimento do trabalho.

Hoje em dia, agricultura tradicional é feita em pequenas propriedades e geralmente são destinadas apenas a subsistência das famílias que praticam o cultivo. Os produtos não são comercializados em grande escala.

Além disso, o solo também recebe um tratamento diferenciado nesse tipo de agricultura, pois não é utilizado nenhum tipo de veneno ou composto que acelere a produção das sementes plantadas. Sendo uma boa alternativa para ter produtos mais saudáveis.

Já a agricultura moderna é um processo mais elaborado e estruturado, pois faz uso de maquinários e planejamentos. Essa atividade surgiu na Revolução Industrial e tem por objetivo principal abastecer diversos comércios, assim como acelerar o desenvolvimento das sementes cultivadas.

Esse processo facilitou a exportação de muitos produtos em um pequeno espaço de tempo e por um custo relativamente vantajoso. Em contrapartida, o uso de fertilizantes aumentou de uma forma, que os itens produzidos também apresentavam qualidade inferior, já que tinham deixado de ser tão naturais como antes.

Fonte:http://www.pensamentoverde.com.br/economia-verde/diferenças-entre-agricultura-moderna-e-tradicional/

Agricultura de Subsistência ou Agricultura Tradicional

O modelo econômico capitalista atingiu a produção agrícola, na qual ocorreu um rápido processo de modernização no campo (mecanização, utilização de defensivos agrícolas, sementes geneticamente modificadas, etc.) visando à maximização da produção. Esse fenômeno foi responsável pela redução do campesinato ou do pequeno produtor de subsistência. Entretanto, essa modalidade da agricultura resiste à modernização e é muito praticada em várias partes do mundo, em especial na América Latina, Ásia e África.

A agricultura de subsistência se caracteriza pela utilização de métodos tradicionais de cultivo, realizados por famílias camponesas ou por comunidades rurais. Essa modalidade é desenvolvida, geralmente, em pequenas propriedades e a produção é bem inferior se comparada às áreas rurais mecanizadas. Contudo, o camponês estabelece relações de produção para garantir a subsistência da família e da comunidade a que pertence.

Entre os principais produtos cultivados nas propriedades de subsistência estão o arroz, feijão, milho, mandioca, batata, frutas, hortaliças, entre outros. Após suprir as necessidades das pessoas envolvidas, o excedente é trocado ou vendido para a aquisição de produtos que não são cultivados nessas propriedades.


No Brasil, a agricultura de subsistência é praticada nas “roças”, onde são comuns ferramentas como a enxada, machado, foice e arado. Na Ásia, a rizicultura (cultivo de arroz) é muito comum em propriedades coletivas de subsistências. No continente africano, esse tipo de agricultura é muito praticado, além de haver o pastoreio nômade com rebanhos de bovinos, ovinos, equinos e de camelos.

Portanto, os pequenos produtores rurais tentam resistir ao modelo capitalista de produção agrícola, realizando atividades tradicionais com o intuito de produzirem o suficiente para atender às necessidades de consumo. No entanto, eles enfrentam várias dificuldades, sendo uma delas a burocracia para a realização de empréstimos, que beneficiam os grandes latifundiários.

Fonte: FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Agricultura de Subsistência "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 13 de novembro de 2017.

Agricultura Tradicional e Moderna

          Agricultura tradicional- Em muitas regiões da terra existem práticas da agricultura assentes nas técnicas ancestrais completamente dependentes das condições naturais, é chamada por isso de agricultura de subsistência cujas algumas características são: Elevada percentagem de população agrícola. Os activos destes países menos desenvolvidos ultrapassam os 70%; O facto das tarefas agrícolas serem exclusivamente manuais ou através de animais, vê-se pela ausência de maquinação; A produção para a auto-suficiência, pois estes não exportam as suas plantações para os mercados ou se por vezes exportarem, é em quantidades reduzidas. A falta de conhecimento dos agricultores que utilizam técnicas agrícolas primitivas e recorrem quer a instrumentos, quer a técnicas arcaicas e isto provoca baixa produtividade.

       Agricultura moderna - A agricultura moderna a Revolução Industrial e tem como principal objectivo o maior número de produção possível abastecendo os vários circuitos comerciais, para isso houve uma enorme evolução e modernização desta, começando pelos fertilizantes, maquinações e até mesmo o modo de trabalho mais moderno. Recai principalmente nos países industrializados da Europa como: América do Norte, Japão, Austrália e Nova Zelândia, recaindo também na Argentina e África do Sul. A agricultura moderna apresenta algumas destas características:à Agricultura de mercado – é principalmente nos agricultores bem informados que saibam qual é o modo de cultivo mais adequado de maneira a obter o maior lucro possível. Actualmente os agricultores são empresários e frequentam cursos de formação.à A agricultura mecanizada – é onde todo o processo de produção é feito mecanicamente (maquinas).à Agricultura científica – utiliza técnicas extremamente sofisticadas como uso de fertilizantes, sistemas de irrigação adequados às culturas, correcção dos solos, atribuindo-lhes produtos químicos para corrigir as suas características, uso de estufas e selecção de sementes.

Fonte: http://joaoedias.blogspot.com.br/2009/05/agricultura-tradicional-e-moderna.html

ASPECTOS CULTURAIS DA REGIÃO NORDESTE

A Região Nordeste do território brasileiro é composta pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Apresenta grande pluralidade cultural, com elementos diversificados, por esse motivo serão abordados alguns elementos que integram a cultura da região.

O carnaval é o evento popular mais famoso do Nordeste, especialmente em Salvador, Olinda e Recife. Também as festas juninas de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB) se destacam. Os festejos de bumba meu boi são tradicionais em todos estados nordestinos.

Bumba meu Boi é um festejo que apresenta um pequeno drama. O dono do boi, um homem branco, presencia um homem negro roubando o seu animal para alimentar a esposa grávida que estava com vontade de comer língua de boi. Matam o boi, mas depois é preciso ressuscitá-lo.

A capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos africanos, é considerada uma modalidade de luta e também de dança. Adquiriu adeptos rapidamente nos estados nordestinos, principalmente na Bahia e Pernambuco. O instrumento utilizado durante as apresentações de capoeira é o berimbau, que é constituído de arco, cabaça cortada, caxixi (cestinha com sementes), vareta e dobrão (moeda).

O Reisado é uma manifestação cultural trazida pelos colonizadores portugueses. É um espetáculo popular das festas de Natal e Reis, cujo palco é a praça pública, a rua. No Nordeste, a partir do dia 24 de dezembro, saem os vários Reisados, cada bairro com o seu, cantando e dançando. Os participantes dos Reisados acreditam ser continuadores dos Reis Magos que vieram do Oriente para visitar o Menino Jesus, em Belém.

O coco é um estilo de dança muito praticado nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A dança é uma expressão do desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro; além disso, foi a dança preferida dos cangaceiros; Lampião e outros cangaceiros dançavam nas horas de descanso e distração.

O frevo surgiu através da capoeira, pois o capoeirista sai dançando o frevo à frente dos cordões, das bandas de música, executando passos semelhantes ao da capoeira. É uma dança de alucinação coletiva, do carnaval pernambucano, é praticado em salões e nas ruas.

Terno de Zabumba é um conjunto musical típico do Nordeste, que alegra sempre as festas. O Terno de Zabumba exerce função profana e religiosa. Tocam as “salvas”, nas rezas e novenas. É conhecido também pelos nomes de Terno de Música, Esquenta Mulher, Cabaçal e Banda de Couro.

O maracatu é originário de Recife (PE), surgiu durante as procissões em louvor a Nossa Senhora do Rosário dos Negros, que batiam o xangô (candomblé) o ano inteiro. O maracatu é um cortejo simples, inicialmente tinha um cunho altamente religioso, hoje é uma mistura de música primitiva e teatro.
Marujada é um bailado popular muito antigo. Consiste na dramatização das lutas portuguesas, da tragédia que foi a conquista marítima.

Quilombo é um folguedo tradicional alagoano, tema puramente brasileiro, revivendo a época do Brasil Colônia. Dramatiza a fuga dos escravos, que foram buscar um local seguro para se esconder, na serra da Barriga, formando o Quilombo dos Palmares.

Candomblé consiste num culto de origem africana trazido pelos escravos negros, na época do Brasil colonial. Na Bahia esse culto é chamado de candomblé, em Pernambuco nomeia-se xangô, no Maranhão, tambor de menina. Atualmente o candomblé, em algumas regiões, está muito modificado em razão da influência dos brancos.

Afoxê é o sagrado participando do profano. É uma obrigação religiosa que os membros dos candomblés (de origem jeje-nagô) devem cumprir. É uma vertente do candomblé adequado ao carnaval. Inicia-se com um despacho para Exu, para que ele não interrompa as festividades carnavalescas, dão-lhe farofa de dendê com azeite.

A Festa de Iemanjá é um agradecimento à Rainha do Mar. A maior festa de Iemanjá ocorre na Bahia, no Rio Vermelho, dia 2 de fevereiro. Todas as pessoas que têm “obrigação” com a Rainha do Mar se dirigem para a praia. Nesse evento cultural há o encontro de todos os candomblés da Bahia. Levam flores e presentes, principalmente espelhos, pentes, joias e perfumes.

Lavagem do Bonfim é uma das maiores festas religiosas populares da Bahia. É realizada numa quinta feira de janeiro. Milhares de romeiros chegam ao Santuário do Senhor do Bonfim, na Bahia. Senhor do Bonfim é o Oxalá africano, existem também promessas católicas de “lavagens de igrejas”. Os fiéis lavam as escadarias da igreja com água e flores.

Literatura de Cordel é uma das manifestações culturais nordestinas, consiste na elaboração de pequenos livros contendo histórias escritas em prosa ou verso, os assuntos são os mais variados: desafios, histórias ligadas à religião, ritos ou cerimônias.

Outro elemento cultural de extrema importância no Nordeste são os artesanatos. A variedade de produtos artesanais na região é imensa, entre eles podemos destacar as redes tecidas, rendas, crivo, produtos de couro, cerâmica, madeira, entre outros.

A culinária nordestina é bem diversificada e se destaca pelos temperos fortes e comidas apimentadas. Os pratos típicos são: carne de sol, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão verde, canjica, tapioca, peixes, frutos do mar, etc. Também são comuns as frutas ciriguela, umbu, buriti, cajá e macaúba.

REFERÊNCIA
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Aspectos Culturais da Região Nordeste"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-culturais-regiao-nordeste.htm>. Acesso em 12 de novembro de 2017.

ASPECTOS CULTURAIS DA REGIÃO NORTE

A Região Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua população é bem miscigenada (indígenas, imigrantes, cearenses, gaúchos, paranaenses, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos), fator que contribui para a diversidade cultural da Região. A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa, por esse motivo iremos destacar alguns desses vários elementos que compõem a cultura desse povo tão alegre e receptivo.

São várias as manifestações culturais realizadas pelas diferentes tribos indígenas distribuídas pela Região Norte. O índio, por vaidade ou questões religiosas, se enfeita através de pinturas e acessórios durante suas celebrações.
As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, que no segundo domingo de outubro reúne mais de 2 milhões de pessoas em Belém (PA), e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas.

Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.

O boi-bumbá é uma das variações do bumba meu boi, largamente praticado no Brasil. É uma das mais antigas formas de distração popular. Foi introduzido pelos colonizadores europeus, sendo a primeira expressão de teatro popular brasileiro.

O Festival de Parintins é um dos maiores responsáveis pela divulgação cultural do boi-bumbá. No Bumbódromo apresentam-se as agremiações Boi Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul). São três noites de apresentação nas quais são abordados, através das alegorias e encenações, aspectos regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos.

O carimbó é um estilo musical de origem negra, uma manifestação cultural marcante no estado do Pará. A dança é realizada em pares e são formadas duas fileiras de homens e mulheres, quando a música é iniciada os homens se direcionam às mulheres batendo palmas; formados os pares, eles ficam girando em torno de si mesmos.

O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem africana, mas com influência ibérica, o congo já era conhecido em Lisboa entre 1840 e 1850. É popular em toda a Região Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

A congada é a representação da coroação do rei e da rainha eleitos pelos escravos e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o batizado dos infiéis.

Em Taguatinga, no sul do estado do Tocantins, as Cavalhadas tiveram início em 1937. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dias 12 e 13 de agosto. O ritual se inicia com a benção do sacerdote aos cavalheiros; a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos para a batalha simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador.

A Folia de Reis é outro evento comum nos estados do Norte. Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados a respeito dessa festa afirmam que a sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, era a comemoração do nascimento de Cristo.

A Festa do Divino é de origem portuguesa, é uma da mais cultuadas em Rondônia, reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho, proporcionando um belo espetáculo.

Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância para a população de Rondônia.
A herança indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. No estado do Amapá, a carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus é tomado direto na cuia indígena o tacacá, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará.

Na Ilha de Marajó se destaca o frito do vaqueiro, feito de cortes de carne de búfalo acompanhados de pirão de leite. Também da ilha vem a muçarela de búfala. A biodiversidade da Amazônia se reflete ainda na variedade de frutas: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti, tucumã, pupunha, entre outros.

O artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. São feitos bichos, colares, pulseiras, brincos, cestarias, potes, etc.

O artesanato indígena é utilizado como enfeites, para compor a indumentária usada nos rituais e também para a produção de utensílios domésticos e na comercialização. Os Karajá são excelentes artesãos da arte plumária e cerâmica. Os Akwe (Xerente) são considerados o povo do trançado (cestaria) e os Timbiras (Apinajé e Krahô), são especialistas na arte dos trançados e artefatos de sementes nativas do cerrado.

No Tocantins se destaca o artesanato com capim dourado. É uma planta exclusiva do estado, sendo mais comum no Jalapão. Na produção dos artesanatos são feitas bolsas, potes, pulseiras, brincos, mandalas, chapéus, enfeites. Hoje são confeccionados por volta de 50 tipos de produtos; os artesanatos são necessariamente em formatos arredondados porque a fibra não permite ser dobrada.

REFERÊNCIA
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Aspectos Culturais da Região Norte "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-culturais-regiao-norte.htm>. Acesso em 12 de novembro de 2017.

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