terça-feira, 11 de agosto de 2015

Folclore - Por Me. Cláudio Fernandes

O principal folclorista – isto é, estudioso do folclore – brasileiro (e um dos maiores do mundo), Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), definiu o folclore como: a cultura popular, tornada normativa pela tradição. Com essa definição, Cascudo pretendia destacar exatamente o que o folclore significa, em sua acepção original, dada pelo antiquário inglês William John Thoms: folk significa povo e lore, instrução, sabedoria. Assim sendo, a cultura popular também carrega uma sabedoria, um
conjunto de conhecimentos específicos, que se organizam, geralmente, em forma de mitos (narrativas) e rituais (festas, cerimônias etc). O folclore manifesta-se de muitas formas e em todas as regiões do mundo, pois a cultura popular é bastante versátil e se desenvolve com força em qualquer povo. Da mesma forma que a cultura erudita, ou a chamada “alta cultura” (literatura, música clássica, poesia, teatro etc.), a cultura popular é de suma importância para a construção da identidade de um povo, ou de uma civilização inteira. O conjunto de lendas, de provérbios, de encenações e festas, sempre concentra, em seu fundo, uma sabedoria de conteúdo moral, tal como as fábulas e contos de fadas. Geralmente é essa sabedoria que orienta as comunidades locais, que vivem circunscritas em determinada tradição. A tradição folclórica do Brasil, por exemplo, desenvolveu-se de variadas formas de acordo com as regiões do país. Esse desenvolvimento se deu a partir da mistura das tradições dos principais povos que se misturam em terras brasileiras; notadamente, povos africanos, os nativos indígenas e europeus.
As principais lendas e ritos do folclore brasileiro mais famosos são: o do Saci-Pererê, da Iara, do Bumba meu boi, do Lobisomem e da Mula sem cabeça. Muitas dessas lendas são derivações de narrativas mitológicas dos povos europeus, como é o exemplo da Iara, uma “sereia da Amazônia”, que remete às sereias da mitologia grega, narradas por Homero, na Odisseia. O folclore também associa-se frenquentemente às tradições religiosas, acrescentando elementos novos aos rituais tradicionais. Grandes festas populares, como, no caso brasileiro, o carnaval, e, no caso irlandês, o dia de São Patrício, são exemplos disso. O sincretismo religioso, isto é, as misturas de rituais e crenças religiosas de várias tradições também compõem a cultura brasileira. A prática de se “benzer” um doente, de se “fechar o corpo” contra males, e outras variações disso, são expressão deste sincretismo.
As tradições populares são conservadas por meio do folclore. Através de uma festa, como a do Bomba meu boi, toda uma herança imaterial – isto é, um estoque de valores e sabedoria tradicional é passado de geração em geração. É de suma importância, portanto, o estudo e o conhecimento das práticas do folclore, não apenas do Brasil, mas de todos os povos, das variadas regiões do globo. O folclore manifesta-se de muitas formas e em todas as regiões do mundo, pois a cultura popular é bastante versátil e se desenvolve com força em qualquer povo. Da mesma forma que a cultura erudita, ou a chamada “alta cultura” (literatura, música clássica, poesia, teatro etc.), a cultura popular é de suma importância para a construção da identidade de um povo, ou de uma civilização inteira.
O conjunto de lendas, de provérbios, de encenações e festas, sempre concentra, em seu fundo, uma sabedoria de conteúdo moral, tal como as fábulas e contos de fadas. Geralmente é essa sabedoria que orienta as comunidades locais, que vivem circunscritas em determinada tradição. A tradição folclórica do Brasil, por exemplo, desenvolveu-se de variadas formas de acordo com as regiões do país. Esse desenvolvimento se deu a partir da mistura das tradições dos principais povos que se misturam em terras brasileiras; notadamente, povos africanos, os nativos indígenas e europeus. As principais lendas e ritos do folclore brasileiro mais famosos são: o do Saci-Pererê, da Iara, do Bumba meu boi, do Lobisomem e da Mula sem cabeça. Muitas dessas lendas são derivações de narrativas mitológicas dos povos europeus, como é o exemplo da Iara, uma “sereia da Amazônia”, que remete às sereias da mitologia grega, narradas por Homero, na Odisseia.
O folclore também associa-se frenquentemente às tradições religiosas, acrescentando elementos novos aos rituais tradicionais. Grandes festas populares, como, no caso brasileiro, o carnaval, e, no caso irlandês, o dia de São Patrício, são exemplos disso. O sincretismo religioso, isto é, as misturas de rituais e crenças religiosas de várias tradições também compõem a cultura brasileira. A prática de se “benzer” um doente, de se “fechar o corpo” contra males, e outras variações disso, são expressão deste sincretismo.
As tradições populares são conservadas por meio do folclore. Através de uma festa, como a do Bomba meu boi, toda uma herança imaterial – isto é, um estoque de valores e sabedoria tradicional é passado de geração em geração. É de suma importância, portanto, o estudo e o conhecimento das práticas do folclore, não apenas do Brasil, mas de todos os povos, das variadas regiões do globo. FONTE:http://www.brasilescola.com/folclore/

sábado, 23 de maio de 2015

ALGUMAS SUGESTÕES PARA A ALFABETIZAÇÃO

A criança desde muito pequena, aprende a reconhecer com facilidade nome de pessoas, animais, objeto de seu ambiente familiar, isto é, reconhece substantivos. Um procedimento natural será o de iniciar o processo da leitura com estes substantivos envolvidos em idéias conhecidas, significativas, concretizáveis, permitindo sua exploração através dos sentidos – ver – ouvir – falar – tocar – cheirar – experimentar.
Nos primeiros anos de escolaridade da criança, o professor deve insistir, pelo menos, em dois aspectos, o treino e a formação de hábitos concretos de leitura. Por esse motivo, o que tivermos à disposição, deve ser aproveitado para incentivar a criança ler.
· Avisos e ordens, que comumente são expressos em voz alta, podem ser escritos.
· Saudações, reforços, perguntas que podem ser escritas em cartazes ou também no quadro de giz.
· A criança identifica tudo o que há na sala de aula. Nomeia-as.
· O professor, após identificação, explica que todos estes nomes podem ser escritos e lidos.
· Junto às crianças, escreve em fichas o nome das “coisas” que citaram. Exemplo: escreve lentamente a palavra porta. Lê a palavra e diz para as crianças indicando a porta: “isto é uma porta. E aqui lemos a palavra porta. Vamos colocar na porta?”. Faz o mesmo com outras palavras.
· Colocar os nomes das crianças na classe ou no lugar de guardar o material. As crianças “se desenham” e o professor escreve o nome delas e os distribui de maneira que elas já comecem algumas relações como “meu nome começa que nem o da Tatiane”.
Para facilitar o acesso da criança ao livro, o professor deve:
· Organizar um cantinho de leitura na sala de aula com gravuras e pequenos textos. Estimular para que a criança o frequente, deixando-o manipular o material. O professor lê história no “canto” mostrando a ilustração e permitindo-lhe comentários, perguntas e complementações.
· Motivar e criar espaços para a criança narrar fatos do cotidiano e registrar (o professor). Posteriormente o professor lê a “história” da criança.
·  Dramatizar cenas.
·  Modelar, recortar ou desenhar os personagens da história.
·  Visitar a Sala de Leitura.
· Escrever o que a criança diz de seus desenhos (estes, inclusive, podem servir como um recurso para a criança ler depois que já domina o mecanismo da leitura, podendo reescrever o que disse).
A criança deve ser motivada a ler. Para que ela não perca o interesse, é preciso variar as estratégias apresentando a leitura de diferentes formas para evitar a memorização.
           
ESCRITA

 A escrita deve surgir do interesse e curiosidade da criança. E esta se manifesta pelo desejo que a criança tem de descobrir, reconhecer e a utilizar os sinais gráficos com que constantemente se depara. Inicialmente, surge a necessidade de decifrar o meio e de se apropriar dos símbolos (palavras – sinais – frases) e, posteriormente, quer utilizar deles reproduzindo-os.
É importante que a criança saiba qual é o objetivo da escrita – “por que escrevemos?” A escrita é um sistema convencional utilizado pelo homem com a finalidade de se comunicar entre si, registrar suas descobertas, suas histórias e suas idéias e pensamentos. É um meio de expressão e conservação de ideias e pensamentos. E é assim que deve ser encarada. A escrita só tem valor educativo quando a criança já souber o que está escrevendo.
Muitos pais e professores apressam-se em ensinar a escrita sem se preocupar se realmente aquilo que a criança escreveu foi dominado e compreendido por ela. Educadores querem ver um caderno bonito, com bastantes coisas escritas. E, quando a criança não consegue fazer “aquela” tão almejada letra bonita (o que é muito natural que aconteça, quando a criança não está madura para esta atividade) apressam-se em apresentar-lhe o famoso caderno de caligrafia, onde a saturam, obrigando-a a preencher linhas com palavras vazias de significado e isoladas do processo. 

COMPOSIÇÃO CRIADORA 

Nas séries iniciais, o professor deve estar preocupado em preparar a criança para desenvolver a habilidade de leitura e redação que é a construção de pensamento oral ou escrita. E assim a criança estará desenvolvendo a habilidade de pensar com lógica, objetividade e clareza.
A composição escrita na alfabetização deve levar a criança a sentir necessidade de expressar seu pensamento espontaneamente como o faz na sua vida diária. Assim antes mesmo da criança dominara escrita, pode ser iniciada na composição. Para tanto, o professor proverá atividades que levem a criança a desejar ver expresso seu pensamento por escrito. Num primeiro momento o professor escreverá o que o aluno ditou e finalmente lerá o que foi escrito. Na segunda fase a criança estará lendo e copiando, numa terceira fase a criança fará suas próprias composições.
 surgem aquelas redações que nada mais são que um conjunto de frases desconexas, às vezes até um número de linhas pré-fixadas pela professora. Salva-se a ortografia das palavras, mas passa-se ao aluno a terrível idéia de que escrever é simplesmente combinar palavras cuja ortografia se conhece. O texto como expressão lingüística do pensamento fica assim deturpado ao se aprender a escrever. Reforçam essa idéia os textos das cartilhas que também são elaboradas com palavras já estudadas antes. Dessa forma revela um método mecanicista de aprendizagem que dispensa a reflexão do aluno e inibe a curiosidade e a procura da novidade ao tratar a escrita.
 Uma outra estratégia de ensino é admitir que os alunos, no início, sabem falar, muito bem,  sua língua e a usam com propriedade, e que, portanto, tal capacidade, pode e deve ser transportada diretamente para a escrita. Aconteceu, porém, que isso esbarra numa dificuldade que é a forma ortográfica imprevisível de muitas palavras que os alunos nunca estudou. Contudo, se os alunos, após os primeiros contatos com o alfabeto e com algumas famílias de letras e a escrita de umas poucas palavras forem estimulados a escrever suas histórias espontaneamente, guiados pela semântica, pelo enredo e tentando escrever as palavras que precisa segundo as possibilidades de uso das palavras ou letras no sistema ortográfico da língua, certamente irão cometer erros de ortografia, mas passarão suas habilidades falantes aos textos escritos. Obviamente se pedirá também que cuidem da ortografia mas que não se amedrontem ao escrever se não souberem, porque é possível escrever português, por exemplo, sem ser na forma ortográfica.            
Esses alunos vão perceber logo que a ortografia é algo diferente do simples ato de escrever palavras do português e que pára se sair bem ou se sabe como escrever ortograficamente uma palavra, ou se pergunta.  Cada tentativa pode produzir escrita, mas não necessariamente a forma ortográfica. Esses procedimentos ajuda a auto-correção dos alunos, estimula a curiosidade pelas formas ortográficas sem trazer frustrações e faz com que os alunos expressem por escrito textos, lingüístico e literariamente perfeitos.

             A iniciativa do professor no sentido de variar as estratégias para a obtenção de recursos para ampliação dos conhecimentos trazidos pelas crianças é de suma importância, pois esse trabalho de leitura e escrita na alfabetização não é fácil, ao passo que trabalhamos com crianças oriundas de realidades diferentes. Mas é um trabalho gratificante.

AS PARTICULARIDADES DAS ESCRITAS SILÁBICO-ALFABÉTICA

A evolução da escrita silábico-alfabética para a alfabética é repleta de especificidades. Conhecê-las é fundamental para avaliar adequadamente o desenvolvimento dos alunos e melhor ajudá-los a avançar

Alternâncias grafofônicas, escritas silábicas justapostas, uso de letras como recheio gráfico, curinga e substitutas de uma sílaba. As sofisticadas soluções são usadas pelos que estão saindo da hipótese silábica com valor sonoro convencional e construindo uma silábico-alfabética. 

Esse é um ponto crucial, já que aparentemente a escrita dos silábicos é mais estável e fácil de interpretar, diferentemente da dos silábico-alfabéticos. "Quando estudei o artigo da Emilia sobre desordem e alternâncias, passei a ver coisas que antes não via." Para conseguir enxergar e distinguir as peculiaridades dos silábicos-alfabéticos, Danielle se vale das sondagens individuais. 

Ao identificar que o estudante está nessa fase intermediária entre a hipótese silábica e a conquista da base alfabética, como fazê-lo avançar? "É preciso criar situações didáticas que favoreçam a reflexão sobre o sistema alfabético de escrita, levando-o a analisar o interior das sílabas", explica. Isso é útil quando ele se depara com palavras que começam e terminam com a mesma letra. Para identificar a que procura, a criança tem de analisar as letras do meio.
OS ERROS MAIS COMUNS:
- Perguntar à criança "que letra está faltando?". Se ela soubesse, já teria colocado. O melhor é pedir que leia o que escreveu para que ela mesma decida por alguma alteração.

- Pedir que o aluno ouça o som da sílaba. O problema não é de audição, mas de concepção de escrita. Daí a importância de compreender como ele está pensando.

- Não orientar os estudantes por achar que eles devem construir a escrita sozinhos. É preciso oferecer a todos informações sobre a grafia das palavras, além de sugerir a eles fontes escritas e a troca com os colegas.

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/particularidades-escritas-silabico-alfabeticas-683014.shtml 

terça-feira, 19 de maio de 2015

SOCIOAMBIENTALISMO DE FRONTEIRAS

FICHA TÉCNICA
 
Autor(es): Coordenadores: Edson Damas da Silveira e Serguei Aily Franco de Camargo
ISBN: 978853624990-2
Acabamento: Brochura
Número de Páginas: 238
Publicado em: 30/01/2015
Área(s): Direito Ambienta

SINOPSE
 
O terceiro volume da série Socioambientalismo de Fronteiras vem abordar as relações entre o homem e o ambiente na Amazônia. Fruto do esforço de colaboração de uma grande equipe de pesquisadores, buscou-se focar os aspectos mais relevantes dessas interações entre as populações amazônicas e os diversos estoques de recursos naturais por elas explorados.
 
COLABORADORES 
Nesse sentido, buscou-se em um primeiro momento uma análise pormenorizada da função das terras indígenas, a partir da legislação disponível no banco de dados do site do Planalto. Os aspectos físicos de Roraima, fluxos migratórios, pesca, aspectos de cooperação internacional, assim como o papel do exército como vetor de desenvolvimento regional, também são colocados para reflexão, visando possibilitar uma visão holística desse caleidoscópio de relações humanas com o ambiente na Amazônia.
Obra indispensável para pesquisadores e demais interessados sobre a Amazônia, permitindo uma leitura atual e multidisciplinar sobre o espaço amazônico e suas populações (urbanas, rurais, tradicionais e indígenas).

COORDENADORES
EDSON DAMAS DA SILVEIRA
Doutor e Mestre em Direito Socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR. Mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba. Encontra-se, desde 2013, em estágio pós-doutoral em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal. Procurador de Justiça no Ministério Público do Estado de Roraima, desde 1998. Professor do Departamento de Direito da Faculdade Estácio Atual da Amazônia. Professor de Direito Indígena do Curso de Direito das Faculdades Cathedral de Boa Vista. Professor-pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas - UEA.

SERGUEI AILY FRANCO DE CAMARGO
Pós-doutor em Ecologia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP/IB e pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Doutor em Aquicultura em Águas Continentais, mestre em Conservação e Manejo de Recursos e graduado em Direito pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professor do curso de graduação em Direito da Faculdade Estácio Atual da Amazônia. Professor dos cursos de Direito e Psicologia das Faculdades Cathedral de Boa Vista. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos da Universidade Federal do Amazonas. Foi Professor-Visitante junto à Universidade Federal de Roraima, atuando junto ao Núcleo de Estudos Comparados da Amazônia e do Caribe (NECAR) e ao Prog
rama de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Amazônia (entre 02/2013 e 05/2014), encontrando-se atualmente vinculado como Professor-Colaborador (voluntário) no mesmo centro.

COLABORADORES
Bruno César Andrade Costa
Carlos Edwar de Carvalho Freitas
Celso Morato de Carvalho
Edson Damas da Silveira
Eduardo Alves Monteiro
Elcio Nacur Rezende
Fernanda Sola
José Augusto Fontoura Costa
Joseane Viana do Vale
Karla Roseane Raskopf
Lorenzo Soriano A. Barroco
Luis Fernando dos Reis Guteres
Maraluce Maria Custódio
Robson Oliveira de Souza
Serguei Aily Franco de Camargo
Thiago Morato de Carvalho
Vanessa Raskopf Schwaizer
Vilmar Antônio da Silva
Walker Sales Silva Jacinto

segunda-feira, 27 de abril de 2015

O DIA DAS MÃES NA ESCOLA

Segundo o Blog Educar para Crescer existem 5 pontos positivos que favorecem festejar o Dia das Mães na escola. São eles:

1. Aproximação entre a mãe e a escola: o contato da mãe com os professores pode ajudar até no desempenho escolar da criança. "Porém, isso vai depender do tipo de evento que a escola preparar. Se for apenas uma apresentação, que não exija interatividade nem participação ativa dos pais, é provável que nada mude após o evento", diz Luciana Fevorini, doutora em psicologia escolar e diretora do Colégio Equipe, de São Paulo.

2. Valorização da família: "Comemorar datas especiais na escola ajuda a refletir sobre a valorização da família e mostra para as crianças as diferentes estruturas familiares existentes", diz a psicóloga educacional Rosângela Cabrera.

3. Relação mãe e filho: além de receberem homenagens, as mães passam um tempo brincando com os filhos. Isso os aproxima e pode ter impacto na relação que têm em casa. A comemoração ainda registra a importância do afeto, por meio do presente artesanal que geralmente as crianças fazem para presentear a mãe.

4. Troca de experiências: a escola é o ambiente propício para conhecer as mães dos colegas de seu filho, trocar experiências e contatos. Isso pode ser importante e até influenciar na maneira que você educa seu filho.

5. Bem-estar da criança: você pode não perceber, mas é bastante prazeroso para a criança ver os pais conhecendo seus amigos, seus professores e até o ambiente em que ela passa muitas horas do dia. "Toda criança gosta de exibir suas produções para os pais", afirma Isabel Parolin, pedagoga especialista em psicodrama e psicopedagogia, de Curitiba (PR). Como resultado, a criança fica mais aberta a conversar com você sobre a rotina dela, dúvidas, tristezas e alegrias.
ALGUMAS DICAS DE ATIVIDADES PARA A SALA DE AULA



















          
          Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/5-vantagens-comemorar-dia-maes-escola-626501.shtml

terça-feira, 21 de abril de 2015

Recuperação sem deixar de cumprir o programa

              Já é amplamente conhecida a premissa de que todos podem aprender, sem exceção - e que cada um se desenvolve de um jeito próprio - e num ritmo particular. "Os professores sabem que a classe não responde de forma homogênea à apresentação de um conteúdo de estudo e que nem todos compreendem usando as mesmas estratégias cognitivas", explica Jussara Hoffmann, especialista em avaliação e professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O que fazer, então? Cipriano Luckesi, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sugere a seguinte abordagem: "Se, ao verificar quem aprendeu o quê, você percebe que um ou mais estão com dificuldade, é preciso repensar as estratégias e materiais para eles". Ou seja, para quem acredita que ninguém vai ficar para trás, a única saída é fazer a tal recuperação sempre.         
         A chave do processo é avançar e retroceder ao mesmo tempo. Quem atingiu o esperado tem de continuar aprendendo. E os demais não devem ser abandonados, certo? "É preciso trabalhar as dúvidas em atividades, dentro da própria sala de aula, assim que elas aparecem, em vez de deixar que se acumulem", reforça Maria Celina Melchior, professora da pós-graduação em Educação e coordenadora pedagógica da Faculdade Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre.
               E mais. Como ainda estamos em setembro, é perfeitamente possível coordenar esforços para fazer com que todos avancem. O primeiro passo é diagnosticar, em detalhes, o que cada um sabe. Caso muitos tenham a(s) mesma(s) dificuldade(s), não pense duas vezes: é hora de retomar esse(s) conteúdo(s) de um jeito novo, pois a aula original provavelmente foi ineficaz. Se os problemas são diferentes, o segredo também é apresentar a matéria de forma a proporcionar aos que precisam a construção de outros caminhos. Uma boa estratégia, garantem os especialistas, é iniciar ou intensificar o trabalho em grupos.

11 respostas para as questões mais comuns sobre recuperação

               

1. Como verificar o que de fato os alunos ainda não aprenderam?

              Diagnóstico inicial, provas, observações de atividades realizadas em sala de aula, exercícios de sondagem, situações-problema, trabalhos em grupo, tarefas de casa - em conjunto, esses e outros instrumentos de avaliação ajudam a enxergar os diferentes saberes de cada um. Olhar apenas a nota das provas é absolutamente insuficiente para averiguar o que foi aprendido. Ainda mais quando sabemos que esse tipo de avaliação nem sempre é preparado de uma forma que permita checar se cada conteúdo trabalhado foi de fato aprendido. "Avaliação bem feita e válida é aquela que está relacionada aos objetivos de ensino e traz perguntas que abordam tudo o que foi ensinado. Ela permite que o aluno descreva o que aprendeu ou deixou de aprender", afirma Luckesi. "Sem ter clareza sobre as dificuldades de cada um, o professor pensa que terá de trabalhar com muito mais conteúdos do que o necessário e acaba desistindo da recuperação."

2. Como analisar os resultados das estratégias de avaliação?

           Em relação especificamente às provas, uma boa dica é ler de uma vez a resposta de todos a uma mesma questão. É importante fazer anotações sobre as dificuldades encontradas: quem errou, por quê, como, as ideias apresentadas sobre o assunto, quais os equívocos mais comuns etc. Tabular esses dados ajuda a definir em que investir mais força, o que retomar coletivamente e o que trabalhar em pequenos grupos (leia mais no quadro abaixo). Ao analisar cadernos, portfólios e trabalhos de casa, você tem um retrato dos diferentes momentos de avanço da turma - o que é fundamental para enxergar exatamente onde está a dificuldade de cada um em compreender o conteúdo e para eleger as estratégias que ajudarão todos a superar os problemas.

            Nas situações do dia a dia na sala de aula e nas tarefas de casa, é possível checar se problemas detectados no desempenho em provas se confirmam. "É comum as crianças não saberem utilizar nos testes o conhecimento que têm", ressalta Rosa Maria Antunes de Barros, coordenadora pedagógica da Escola Castanheiras, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, e autora de um estudo sobre grupos de apoio em escolas. Se numa atividade um aluno soube fazer algo e nas outras não, é indicativo de que ele domina parte do conteúdo, mas não está seguro disso. É imprescindível falar com ele, escutar quais são suas hipóteses, verificar até onde chegou e quanto avançou desde a última atividade.

DIAGNÓSTICO

 

3. Concluí que meus alunos têm dificuldades diferentes. Como lido com isso? 

           "Fazer agrupamentos é o grande pulo do gato para recuperar as aprendizagens de todos", acredita Rosa Maria. Tendo um diagnóstico bem feito, que aponte exatamente os problemas de cada um em relação aos conteúdos trabalhados em sala até o momento, é possível dividir a classe. Um grupo será constituído pelos que não apresentam problemas e precisam continuar avançando. Os demais devem ser divididos em no máximo três agrupamentos, com dificuldades comuns entre os integrantes. Afinal, em determinado tema abordado em aula, não há tantas coisas diferentes que possam gerar dúvidas entre a garotada. Porém, se você detectou que um problema de aprendizagem é comum a grande parte da turma, cabe uma reflexão: será que a metodologia e a estratégia utilizadas foram coerentes com o objetivo pedagógico? Em seguida, retome o conteúdo com urgência e sobre novas bases. Lembre-se de que avaliar também é checar a qualidade e a eficácia do próprio trabalho.

4. Quais os critérios mais indicados para formar grupos em sala de aula?

                 São duas as variáveis que determinam os agrupamentos: as necessidades de aprendizagem e o objetivo da própria atividade. Além disso, é importante considerar as características pessoais e os vínculos afetivos da turma. Dependendo da tarefa, a garotada fica livre para escolher os parceiros. "Em qualquer dessas situações, é importante deixar claro para todos no que se baseou a organização e os seus objetivos com ela. Eles têm de estar seguros e saber o que é esperado deles", ressalta Maria Celina Melchior.   

                  Os erros mais comuns:
- Determinar quem será reprovado antes do fim do ano letivo. Os alunos com mais dificuldade não devem ser abandonados. Ao contrário, eles são os que mais precisam de atenção.

- Separar os que têm dificuldade em uma sala para os "fracos". Essa estratégia estigmatiza quem está de recuperação e não ajuda no processo de aprendizagem.

- Deixar a recuperação para a última semana do ano letivo. Se para a criança está sendo árduo avançar, uma revisão rápida do programa do ano não funcionará.

- Repetir na recuperação as estratégias já usadas. É preciso proporcionar outras formas de ensino para que todos aprendam o conteúdo.

5. De que forma posso organizar o trabalho dentro dos agrupamentos?
                  

             Em cada um deles, o estudo pode se dar em subgrupos, duplas ou individualmente, de acordo com as necessidades de aprendizagem e os objetivos de ensino. Em agrupamentos maiores, são ricas as discussões de estratégias para resolver uma questão ou a reflexão sobre o tema estudado. Nas duplas, é válido colocar alguém que tenha maior dificuldade para realizar uma atividade com um colega que entendeu melhor. As dúvidas do primeiro podem ser fundamentais para que o outro avance no conteúdo. Além disso, quem está enfrentando problemas aprende com a ajuda do colega. "Isso, no entanto, não deve ocorrer sempre. É preciso lembrar que quem sabe também precisa continuar aprendendo", explica Maria Celina. Já as atividades individuais ajudam o aluno a se sentir seguro sobre as aprendizagens, já que tem de colocar em jogo todo o conhecimento adquirido. Não esqueça: na maior parte do tempo, todos estarão juntos e vão seguir aprendendo ou revendo os mesmos conteúdos. 

6. Como dar conta das diferentes demandas dos grupos sendo uma pessoa só?

           O segredo é planejar em detalhes cada aula de recuperação, prevendo tarefas para todas as equipes (leia mais no quadro abaixo). O ideal é propor sequências didáticas bem ajustadas às necessidades de aprendizagem de cada uma delas. Na hora de determinar o que fazer e quando, considere os critérios didáticos a seguir:

Atividades Trabalhar com foco nas necessidades dos alunos não significa a toda aula propor algo diferente para cada um. É claro que no reforço não adianta repetir o que já foi realizado pela turma, mas propondo diferentes atividades você contempla mais alunos. Para os que já compreenderam a matéria, apresente tarefas com complexidade um pouco maior. À medida que aqueles que estão com dificuldades caminham, é possível propor a eles o que os avançados fizeram nas aulas anteriores. Construa um banco de atividades, se possível, com colegas da escola. Guarde os arquivos de propostas que surtiram bom efeito em aula para sempre adaptá-las e melhorá-las.

Recursos Invista em diversos materiais (vídeos, músicas, revistas, jornais, sites, jogos, mapas, atlas etc.) e estratégias (aulas expositivas, visitas a locais históricos etc.) como ferramentas de ensino. Mesmo em tarefas coletivas, é possível escolher recursos diferentes para cada grupo, sempre pensando no que melhor se encaixa em seu objetivo e nas necessidades de cada um.

Tempo Quem acompanha a turma de perto identifica os que precisam de um período maior para entender um conteúdo e já considera isso no planejamento. Às vezes, a criança tem de ficar mais tempo num mesmo ponto e contar com uma atenção redobrada, enquanto o restante realiza mais de uma atividade. O segredo é destacar essa flexibilização de tempo no planejamento e garantir que nas aulas coletivas ela siga avançando. 
 


 PLANEJAMENTO DA RECUPERAÇÃO


7. Como retomar conteúdos não aprendidos sem deixar de cumprir o programa?

                Distribuindo algumas aulas de reforço ao longo da semana de forma que você possa propor desafios para os que não têm dificuldades e também atividades para a turma completa. Reserve cerca de uma hora por dia ou um período de sua carga horária para dar atenção aos agrupamentos. Determinar os objetivos e as metas para cada um deles é fundamental para não desperdiçar tempo. No restante do seu horário, siga com todos os alunos o programa normal.  

8. Como ajudar cada um de acordo com suas necessidades de aprendizagem?

               Uma alternativa é reorganizar a sala, colocando os mais adiantados no fundo, os que estão com dúvidas pontuais no centro e os que apresentam mais problemas próximo a você. Assim, é possível passar entre as carteiras, observar todos atentamente e intervir com afinco no trabalho dos que mais precisam. Verifique como eles fizeram a atividade, peça explicações sobre a resolução, proponha a discussão entre pares, mostre o que precisam rever etc. "Dessa forma, assim que as dúvidas aparecem, elas são sanadas. Uma pequena intervenção, em certos momentos, é essencial para a compreensão do conteúdo", recomenda Maria Celina.  

9. Mandar tarefa de casa como reforço é uma boa estratégia?

              Como atividade única e isolada, não. Mas, como complemento do trabalho realizado em classe, sim, funciona e muito bem. Nesse caso, a ideia é sistematizar um conhecimento adquirido. "É preciso selecionar desafios que o aluno tenha autonomia para enfrentar. Ele tem de ter visto o conteúdo em sala, tirado todas as dúvidas e feito exercícios similares com o apoio do professor. A tarefa será apenas para sistematizar ou refletir sobre o que aprendeu", explica Rosa Maria. De nada adianta preparar atividades para fazer em casa sem orientação. Dificilmente, ele sozinho conseguirá avançar.  

10. Qual o papel do titular da turma quando o reforço é no contraturno?

           Em escolas que oferecem horários especiais para a recuperação, o papel de quem está diariamente com a turma é fornecer as informações possíveis ao colega que ficará responsável pelas aulas extras, providenciar as atividades que serão propostas e acompanhar o avanço da garotada. Afinal, é ele quem conhece as crianças e sabe quais conteúdos elas precisam rever, as estratégias de ensino já usadas e que se mostraram insuficientes. "Esse tipo de organização não muda em nada a função do regente de sala", ressalta Maria Celina. Há apenas uma exceção a essa regra: crianças não alfabéticas que já estão em séries avançadas do Ensino Fundamental demandam uma ajuda mais efetiva por parte do educador de reforço. Além de essa não ser a área do especialista, a tarefa exige mais tempo e dedicação do que ele tem disponível. Quando essa situação se apresenta, cabe aos gestores da escola ou da rede encaminhar o caso.

11. Como saber se a recuperação funcionou e todos aprenderam?

               Com novas avaliações e análises dos resultados (leia mais no quadro abaixo). "É preciso acompanhar o avanço de cada um de perto e registrar todos os passos", recomenda Luckesi. Analise se os estudantes superaram obstáculos e sanaram as dúvidas, se participam das discussões com bons argumentos e se têm segurança e destreza para realizar os exercícios. Para se certificar das aprendizagens, você pode apresentar questões semelhantes às das avaliações anteriores e pedir que eles resolvam individualmente. Retome o diagnóstico inicial e as anotações feitas antes da recuperação e compare o desempenho de todos. Aqueles que superaram as dificuldades devem ser transferidos para o grupo dos que precisam de novos desafios. Com aqueles que ainda não superaram todos os problemas detectados, o trabalho continua, assim como a avaliação da aprendizagem de novos conteúdos trabalhados, que é contínua.   

 NOVO DIAGNÓSTICO




REFERÊNCIAS


Avaliação da Aprendizagem na Escola: Reelaborando Conceitos e Recriando a Prática
, Cipriano Luckesi, 115 págs., Ed. Malabares, tel. (71) 3356-3261


Avaliar para Promover - As Setas do Caminho, Jussara Hoffmann, 144 págs., Ed. Mediação, tel. (51) 3330-8105


Da Avaliação dos Saberes à Construção de Competências, Maria Celina Melchior, 180 págs., Ed. Premier, tel. (51) 3061-2452

11 respostas para as questões mais comuns sobre recuperação. Disponível em: Acesso em 20 de abril de 2015

O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem, Telma Weisz e Ana Sanches, 133 págs. Ed. Ática, tel. (11) 3990-1775

Por que Avaliar? Como Avaliar? - Critérios e Instrumentos, Ilza Martins Santana, 136 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2233-9000 


Sucesso Escolar Através da Avaliação e da Recuperação, Maria Celina Melchior, 104 págs., Ed. Premier

 

terça-feira, 3 de março de 2015

SEMANA INTERNACIONAL DA MULHER

8 de Maio - Dia Internacional da Mulher

Para trabalhar o tema nada melhor do que distribuir atividades ao longo da semana. Por isso reuni algumas atividades que podem ser trabalhadas tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental. Então, mãos à obra!!!










E para encerrar a semana que tal confeccionar uma lembrancinha bonita, simples e barata com seus educandos?!!




domingo, 22 de fevereiro de 2015

XÔ PIOLHO!!!

    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
      OBJETIVO: Promover uma campanha de combate à proliferação do piolho na escola com a participação efetiva da família e do corpo docente visando à saúde dos educandos.

METODOLOGIA: levantamento prévio dos conhecimentos dos educandos, conversas informais, atividades em grupo e individuais, pinturas, vídeos educativos e distribuição de informativos para as famílias.
 
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/fazer-combater-piolho-739413.shtml
           www.cczrioclaro.wordpress.com

Empoderamento Feminino

                                                          Imagem: Google Empoderamento feminino é o ato de conceder o poder de par...